Indústria de base foca na resiliência e redução das emissões de carbono

Brasília, 24 de maio de 2024.

Resiliência das estruturas e redução das emissões de carbono. Diante dos danos sociais verificados no Rio Grande do Sul ao longo de todo o mês de março, a indústria brasileira de base, responsável pela produção industrial por meio de insumos como aço e cimento, está preocupada com essas questões. De acordo com a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), os investimentos em infraestrutura chegaram a R$ 213,4 bilhões no Brasil em 2023. “Estamos otimistas com os investimentos anunciados para o setor, o que será muito importante para a reconstrução do Rio Grande do Sul e para todo o país”, comentou o presidente do Confea, eng. Vinicius Marchese.

Na abertura do ABDIB Fórum 2024 – Infraestrutura: Bases para a Neoindustrialização e Desenvolvimento Sustentável, na última quinta-feira (23/5), em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, manifestou que “o investimento em infraestrutura e logística é essencial para aumentar a competitividade da indústria brasileira”. Já o presidente do Conselho de Administração da Adbib, André Clark, ao abordar a crise que vem devastando a infraestrutura do Rio Grande do Sul, comentou que “se o investimento em infraestrutura e indústria de base já era necessário e urgente justamente para a luta do nosso desenvolvimento, agora é mais urgente ainda com a questão da resiliência. A reconstrução do Rio Grande do Sul só será possível porque temos aqui, dentro desta sala, toda a cadeia da infraestrutura representada”.

 

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na abertura do ABDIB Fórum 2024: investimentos na indústria de base. Foto: Cadu Gomes/VPR
Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na abertura do ABDIB Fórum 2024: investimentos na indústria de base. Foto: Cadu Gomes/VPR



O fórum contou ainda com as presenças dos ministros Jáder Filho (Cidades), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Rui Costa (Casa Civil), além do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e do ministro do STF Flávio Dino.

Em post no Instagram, o ministro apontou que a indústria de base está trabalhando intensamente para reduzir suas emissões de carbono. “Temos uma oportunidade incrível para mostrar ao mundo que nós produzimos bem, com custo competitivo e com a mais limpa matriz energética do mundo. É por meio da indústria de base que vamos melhorar a nossa infraestrutura, com o PAC, e promover a neoindustrialização do Brasil, gerando emprego e renda”.

Alckmin também considera que o tema é uma das seis missões da Nova Indústria Brasil (NIB), apresentada ano passado por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e que prevê impulsionar o desenvolvimento nacional até 2033. A chamada “Neoindustrialização” pretende estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, ampliar a competitividade da indústria brasileira, nortear o investimento e promover melhores empregos e impulsionar a presença qualificada do país no mercado internacional. 

A infraestrutura integra a terceira missão enumerada, contando ainda com saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem estar nas cidades. As demais missões anunciadas envolvem: cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética; complexo econômico industrial de saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e  ampliar o acesso à saúde; transformação digital da indústria para ampliar a produtividade; bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações e ainda tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

Equipe de Comunicação do Confea

Com informações do Correio Braziliense e do MDIC