Confea e Crea-MG participam do VI Congresso Brasileiro de Heveicultura

Ministro Alysson Paulinelli e demais participantes da mesa de abertura do VI Congresso Brasileiro de Heveicultura, em Belo Horizonte

 

Brasília, 22 de outubro de 2019.

Diante de uma plateia formada por profissionais e estudantes da Agronomia e da área tecnológica como um todo, o superintendente do Crea-MG, eng. agr. Humberto Falcão, participou da abertura do VI Congresso Brasileiro de Heveicultura (Seringueira), na manhã desta terça (22), representando o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). A expectativa dos organizadores é de que o evento, promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), reúna 250 participantes no auditório da Emater-MG, em Belo Horizonte.

“O agronegócio está segurando as pontas no país, e a cultura da seringueira é sensacional. A gente espera que haja incentivo e fomento para a produção. E o Sistema Confea/Crea está à disposição porque entendemos que cada um dá a sua enxadada, mas cada um vai colher junto. E o sistema profissional das engenharias e da agronomia quer participar de tudo, unido, seja das políticas públicas do governo ou das empresas privadas. Nós somos a junção dos profissionais que atuam nessas áreas, então nós temos que participar e queremos participar”.

Engenheiro agrônomo Pedro Galvêas: objetivos do Congresso


Durante o evento, o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli apresentou um panorama histórico sobre a agricultura brasileira. Por sua vez, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embapa), lotado no Instituto Capixaba de  Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Pedro Arlindo Galvêas, definiu o Congresso Brasileiro de Heveicultura como um dos mais importantes fóruns de atualização e de intercâmbio, que integra os agentes da cadeia produtiva da borracha natural, representados pelas instituições de ensino, fiscalização, pesquisa, extensão, prestação de serviços e pelos segmentos da produção, industrialização e comercialização.

“Essa sexta edição tem como objetivos promover uma ampla discussão sobre a realidade e as perspectivas do setor da borracha natural no Brasil; difundir as experiências sobre os avanços tecnológicos e científicos e as novas oportunidades de negócios do setor; debater estratégias para a melhoria da competitividade econômica; estimular o negócio da borracha natural no Brasil; discutir e apresentar políticas públicas e privadas para o setor e ampliar o mercado de bens e serviços ligado ao agronegócio da borracha natural”, afirmou Galvêas.

Origem e função do Sistema
O superintendente do Crea-MG apresentou, em seguida, uma visão geral sobre o Sistema Confea/Crea. Para o engenheiro agrônomo Humberto Falcão, a origem do Sistema Confea/Crea se preocupou em estabelecer que apenas pessoas habilitadas exerçam a profissão. “O importante é que o grande papel do Sistema é garantir para a sociedade que todo o exercício das engenharias seja feito por profissionais que são realmente formados para atuar. Não somos sindicatos, entidades de classe, que são fundamentais porque representam os interesses das categorias. Os conselhos são compostos por representantes destas entidades de classe, que tomam as decisões por tudo o que é afim às nossas profissões. O Confea normatiza tudo o que a gente faz”.

Superintendente do Crea-MG, Humberto Falcão discorreu sobre o papel ético e a importância da regulamentação profissional, ao representar o Confea no evento


Ética e união
“Os profissionais das engenharias não têm a opção de serem éticos, têm a obrigação de ser”, acrescentou Falcão.  “A sociedade reclama e hoje nós temos instrumentos para chegar a cassar o registro do mal profissional. Então, o Sistema Confea/Crea tem esse papel que é fundamental, e a gente entende também que, ao fiscalizar, ao buscar que o trabalho seja feito com ética, a gente valorize as nossas profissões. Até mesmo o mercado mundial não vai se relacionar com a gente, se não formos profissionais éticos, se não seguirmos as melhores práticas, técnicas, tivermos empresas legais, seguirmos os normativos. Precisamos conhecer as normas comerciais, as normas de relações de trabalho, os normativos profissionais”, enfatizou.

Humberto Falcão pondera que o  Sistema Confea/Crea “não é do governo”. Segundo ele, o governo criou essas autarquias “e delegou a nós mesmos profissionais fazer a gestão destas autarquias. O Crea-MG, por exemplo, não recebe nenhum recurso federal, ele é gerido por profissionais eleitos para isso, e muitas vezes a gente percebe a deficiência dos nossos conselhos pela ausência da participação dos profissionais no Sistema. A gente tenta lutar pelas demandas, mas muitas vezes esquecemos de andarmos juntos. Nosso papel é de chamar os profissionais para articiparem do Sistema. Temos que andar juntos, pensando em um país melhor. O Sistema apoia eventos como esses e luta por questões políticas importantes para os profissionais e a sociedade”.  

Equipe de Comunicação do Confea
Com a colaboração de Célia Batista
Fotos: Bretas