Brasília, 6 de maio de 2024.
Em 2023, a Ouvidoria do Confea registrou 1.162 manifestações, das quais 1.061 foram concluídas e 101 encontram-se em andamento. Além dos serviços recorrentes de ouvidoria, que envolvem receber reclamações, sugestões, elogios e fornecer informações, a Ouvidoria também é responsável pelo pedido de acesso à informação.
Formado em Engenharia, Edgar Bacelar, passou pela ouvidoria entre 2010 e 2012. “Foi no início da minha carreira, isso favoreceu para eu poder enxergar o papel do órgão, interface dos profissionais e a sociedade em que a gente se relaciona de uma maneira diferente, me proporcionou um aprendizado muito grande e uma experiência ótima”.
Atualmente na GTE – Gerência Técnica, Edgar comenta um dos momentos marcantes na Ouvidoria: “Uma demanda encaminhada por um profissional, que era decorrência de um procedimento inadequado, e isso precisou de interferência normativa do nosso plenário. Foi uma das primeiras vezes que uma matéria entrou pela Ouvidoria e chegou ao nosso plenário para decisão, mostrou que a gente estava fazendo diferença na vida do profissional”.
“A ouvidoria é uma unidade muito importante, pois é aqui onde a gente vê uma rotina de como o Confea é visto pelas pessoas, onde os profissionais vão reclamar e fazer sugestões. Com essas informações, damos o apoio para a gestão sobre o que pode melhorar”, diz Priscila Vilela. Com nove anos de experiência na GDI - Gerência de Desenvolvimento Institucional, ela faz parte da Ouvidoria há dois anos.
Objetivos
A unidade foi criada com o propósito de receber, examinar e encaminhar denúncias, reclamações, elogios, sugestões, solicitações de providências e pedidos de acesso à informação referentes aos serviços prestados pela instituição. Priscila acrescenta: “Às vezes, as pessoas não dão o devido valor por ser uma unidade pequena, mas a gente ouve o profissional, verificamos as informações para garantir que estamos no caminho certo”.
Atualmente, Ilka Antonino e Priscila Vilela são as únicas funcionárias do setor, desempenhando um papel importante na intermediação entre os profissionais e a gestão.
Ao longo dos anos, a Ouvidoria viu diferentes ouvidores liderarem suas operações, como a Eunice Rabelo. “Foi um período encantador, meu coração sempre vai estar na ouvidoria porque é um trabalho muito gratificante. A gente sabe que não é fácil o acesso ao serviço público, todos nós precisamos em algum momento de atendimento e quando temos alguém para nos ouvir, se torna mais fácil”.
Eunice entrou na Ouvidoria dois anos depois de sua criação, em 2008, após passar pela AUDI - Auditoria e Protocolo. Ela ficou na Ouvidoria por 13 anos e atualmente está no Setor de Logística.
Eunice acrescenta: “Para ser ouvidor, a primeira missão é saber ouvir o outro, não é uma tarefa fácil porque muitas vezes é preciso colocar em primeiro lugar a virtude da humildade. O papel do ouvidor é ser a voz do cidadão na organização”.
Kennedy Cruz
Estagiário de Jornalismo do Confea