Brasília, 27 de setembro de 2019.
Depois de reunir-se em março, em Lisboa, a Cimeira Bilateral Confea-OEP promove sua reunião brasileira a partir desta segunda (30), em Curitiba-PR. Até o dia seguinte, no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), lideranças do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e da Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP) discutem avanços relacionados ao Termo de Reciprocidade Profissional, em vigor desde 2016.
Segundo o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, “será uma excelente oportunidade para aprofundar o diálogo entre os dois sistemas profissionais, abrindo ferramentas para a agilização da tramitação desses processos de mobilidade profissional. Em nosso encontro em Salvador, no ano passado, por exemplo, tivemos um avanço grande em torno a atuação dos profissionais da Agronomia e da Engenharia de Segurança do Trabalho”. Pontos como a integração de profissionais de outros países de língua portuguesa ao acordo e a uniformização de formulários se destacam agora na pauta de discussões.
A Cimeira Bilateral contará com a participação do Bastonário Carlos Mineiro Aires e do vice-presidente da OEP, Fernando Santos; do presidente da Mútua, Paulo Guimarães; além dos conselheiros federais Osmar Barros Jr., Jorge Bittencourt, Carlos Laet, Ronald do Monte Santos, Ricardo Araújo, Luiz Lucchesi, Marcos Camoeiras, Inarê Poeta, Zerisson de Oliveira Neto, Waldir Duarte e João Bosco de Andrade; da coordenadora nacional das câmaras de Engenharia de Segurança do Trabalho, Luciana Macedo; do coordenador do Colégio de Presidentes , Antônio Aragão; e do coordenador do Colégio de Entidades Nacionais - Cden, eng. agric. Valmor Pietsch.
Desburocratização e ampliação
A desburocratização deve dar o tom do debate, segundo a gerente de Relacionamentos Institucionais do Confea, eng. eletric. e de seg. do trab. Fabyola Resende. “Dentro da linha de ação do GT Inserção Internacional do Confea e da Comissão de Articulação Institucional do Sistema – Cais, vamos propor medidas que podem contribuir para a agilização da mobilidade profissional, com ganhos financeiros e de tempo, como a proposta de modelo de certidão profissional unificada, a ser apresentada também aos Creas durante a reunião do Colégio de Presidentes que acontecerá em Foz do Iguaçu no final da semana. Se aprovada, essa unificação agilizará os trâmites internos referentes à análise de processos”, diz.
A Gerente de Relacionamentos Institucionais do Confea cita ainda que a possibilidade de integração de profissionais ligados à Federação das Associações de Engenheiros de Língua Portuguesa – Faelp poderá também representar uma importante ampliação da mobilidade profissional dos engenheiros e engenheiros agrônomos. “Ainda estamos iniciando essa discussão, mas essa possibilidade precisa ser apresentada, pois pode representar novas oportunidades para os profissionais da Engenharia”, comenta.
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea