Brasília, 29 de maio de 2019.
No último sábado (25), a Gerência de Relações Institucionais (GRI) do Confea realizou um mutirão entre os funcionários da Gerência a fim de analisar todos os processos referentes à mobilidade profissional prevista no acordo de cooperação firmado com a Ordem de Engenheiros de Portugal (OEP). A informação foi compartilhada durante reunião do Conselho Diretor, na última segunda-feira (27).
De acordo com a gerente, eng. eletric. e de seg. do trab. Fabyola Resende, cerca de 300 processos foram analisados pela equipe nesse dia. “Para conseguirmos atingir esse número, todos os integrantes da nossa equipe foram capacitados para auxiliar nas análises das solicitações. Contamos com o valioso apoio de todos os assistentes da GRI nesta força-tarefa, Neuzi Maria dos Santos Lima, Gustavo Mesquita e Ana Paula Milhomem, que se sentiram motivados em fazer parte de um projeto tão nobre para a sociedade e para os profissionais, que aguardam o tão sonhado registro na OEP”, explicou a gerente. “Agora o presidente vai assinar os termos de homologação e a expectativa é de que, até agosto, os profissionais estejam aptos a serem admitidos na OEP”.
A analista Sabrina Borba Sales Carpentier, graduada em Relações Internacionais, adiantou que a intenção é de que os documentos que hoje chegam via Correios em breve possam ser encaminhados eletronicamente. “Estamos aprimorando a plataforma do Termo de Reciprocidade. Para tanto, vamos acionar a Gerência de Tecnologia da Informação (GTI) do Confea para propor as atualizações e em seguida submetê-las à OEP para aprovação. Essas modificações, além de trazer mais celeridade, representarão economia e sustentabilidade para ambos os Conselhos”, ponderou Carpentier.
O assessor Flavio Bolzan destacou a qualidade do trabalho desenvolvido pelas especialistas da GRI. “A cada Cimeira apresentamos evolução no protocolo a partir das sugestões apresentadas pela equipe da GRI. Modificações que trazem mais agilidade e segurança para o processo”.
Desde que foi firmado o Termo de Cooperação, mais de três mil profissionais apresentaram requerimento para trabalhar em Portugal. No sentido inverso, cerca de 300 portugueses solicitaram o registro no Brasil nesse período. “Provavelmente, superaremos o ano de 2018, uma vez que o Termo vem sendo cada vez mais divulgado, inclusive nas universidades”, prevê a analista da GRI Mônica Lannes Ribeiro, também Relações Internacionais. O fluxo de entrada desses pedidos no Confea é constante e anualmente cerca de mil processos são analisados. Com a força-tarefa da GRI, todos os processos que aguardavam análise, alguns desde janeiro, foram apreciados pela equipe.
Por sua vez, a gerente Fabyola ainda relembrou a reunião da Cimeira Bilateral com a Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP), em Lisboa, de 25 a 27 de março, em que o embaixador do Brasil em Portugal, Luiz Alberto Figueiredo Machado, elogiou o convênio firmado entre o Confea e a OEP.
Diante da experiência com Portugal, o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, pretende ampliar o programa. “Essa experiência exitosa precisa e merece ser compartilhada com outros países a fim de promover um intercâmbio entre nações”, defendeu o presidente. Tratativas nesse sentido vêm sendo feitas com a Bolívia a fim de contemplar todos os engenheiros e agrônomos. E durante o 10º Encontro das Associações Profissionais de Engenheiros Civis dos Países de Língua Portuguesa e Castelhana foi assinado protocolo de intenção com a Espanha e Argentina.
Fernanda Pimentel
Equipe de Comunicação do Confea