Marcio Fortes de Almeida defende participação social

Brasília, 1º de dezembro de 2005

"Os participantes não vieram aqui para aplaudir a mesa, mas para trazer idéias e propostas concretas", defendeu o ministro Marcio Fortes de Almeida hoje (30) na abertura da 2ª Conferência Nacional das Cidades no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Para o ministro, esta é uma oportunidade de aprimorar o debate e compartilhar decisões acerca do desenvolvimeto urbano das cidades brasileiras. "Temos os próximos três dias para discutir e também chegar a consensos sobre projetos que sejam de interesse global da comunidade", destacou. O evento vai até sábado (3) e conta com cerca de 2,5 mil representantes de todos os estados.

Benedito Barbosa, representante da Central de Movimentos Populares (CMP), reafirmou o caráter histórico da Conferência no que diz respeito à participação da sociedade na construção de políticas públicas. "Esse debate é fundamental para dar novo rumo às cidades brasileiras e avançar na reforma urbana", enfatizou, acrescentando que os movimentos sociais trabalham em parceria com o governo federal para ampliar os recursos destinados à moradia para baixa renda e garantir financiamento para habitação, saneamento e infra-estrutura do transporte, além de desburocratizar o acesso aos programas.

No início da tarde, 14 horas, será aprovado do Regulamento da 2ª Conferência, que define critérios para a votação e participação durante o evento. Depois, às 16 horas, o ministro Luiz Dulci, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, fala aos conferencistas sobre "Participação e Controle Social". Grazia de Grazia, coordenadora de Relações Comunitários do Ministério das Cidades, Marli Carrara, da União Nacional de Luta pela Moradia (UNLM) e o prefeito do Recife, João Paulo, também participam do painel.

Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação