Na coordenação de duas comissões permanentes do Confea, CES (Ensino do Sistema) e CEF (Eleitoral Federal), o eng. civil Walter Logatti Filho é mais um conselheiro federal que encerra seu mandato em 31 de dezembro.
Com relação a CES, ao fazer um balanço das atividades de 2005, Logatti destaca duas em especial. “A primeira foi a criação de uma decisão - que o plenário acabou encampando referente aos diplomados no exterior com uma carga horária inferior a exigida no Brasil. Com isso, atualmente, não temos no Confea nenhum processo parado por esse motivo, enquanto que antes da decisão esses processos chegavam a somar mais de 15. Hoje temos um procedimento que o interessado deve seguir, o que facilita a decisão do plenário quando da análise de um pedido de registro. Como antes não havia nenhuma normatização sobre o tema, era mais difícil”.
A segunda ação positiva destacada por Logatti , está ligada ao compromisso assumido durante a realização do V Congresso Nacional de Profissionais e se refere a criação de uma disciplina de Ética e Legislação Profissional. “Uma decisão plenária, de número 50, foi elaborada e aprovada - com carga horária e conteúdo programático definidos - , sugerindo a todas as escolas a criação dessa disciplina”, lembra.
Quanto às perspectivas para 2006, Logatti sugere que a CES “analise a criação de um sistema que permita a avaliação dos recém-formados para a concessão de atribuições profissionais, à exemplo do que fazem outros conselhos”.
Com relação a CEF, o coordenador faz o balanço positivo com as duas eleições realizadas: “tanto para a escolha do representante das Instituições de Ensino da Engenharia, feita em Campina Grande, na Paraíba, que resultou na eleição do professor Pedro Lopes, como titular e Paulo Rangel, como suplente, quanto na eleição majoritária de presidentes de Creas e do Confea, além da renovação de 1/3 do plenário federal”.
Para Logatti, “embora as duas eleições sejam completamente distintas, se deram de forma tranquila, apesar da segunda ser bem mais trabalhosa. Exigiram muitas horas de trabalho, custaram muitas noites mal dormidas, mas acredito que tenhamos chegado a um bom termo e nós cumprimos nossa meta”.
Natural de Araraquara, cidade do interior paulista conhecida como Morada do Sol, onde é dono de uma faculdade, Logatti 54 anos, volta às lides da diretoria geral da faculdade que oferece cinco cursos de engenharia. “Depois de 25 anos de Sistema, tendo sido diretor do Crea-SP diversas vezes e coordenador de Câmara Especializada, confesso que aprendi muito nestes últimos anos. A gente chega aqui pensando que é professor, mas quando acorda vê que é aluno. Foi ótima a passagem por aqui. Foi ótima”, enfatiza.
