SIC, Resolução 218 e marketing institucional na pauta do seminário de comunicação

Brasília (DF), 15.04.2005

Na manhã de hoje, os trabalhos do 5º Seminário de Comunicação Institucional  do Sistema Confea/Crea foram abertos pelo presidente do Confea, Wilson Lang, e tiveram os conselheiros federais Francisco Machado – coordenador da CAN – , Anjelo da Costa Neto – coordenador da COS – e o gerente de Tecnologia da Informação (GTI), Jefferson Costa como palestrantes.

Voltado para temas mais internos, este segundo dia do seminário aborda, além de uma visão macro, colocada por Machado, sobre o Sistema  e sua comunicação  com os profissionais que representa e a sociedade, apresenta o SIC (Sistema de Informações Confea/Crea) e o projeto que modifica a resolução 218 como focos para atenção dos cerca de 25 assessores de imprensa dos Creas reunidos em Brasília. O encontro se encerra com a participação do publicitário Lucas Pacheco, da agência Agnelo Pacheco, falando sobre “Marketing Institucional”.

“Só assumiremos nosso papel de bons comunicadores institucionais se soubermos quem somos, quantos somos, onde estamos e para onde queremos ir”, sintetizou a abertura d a palestra de Machado, unindo os temas tratados  pela manhã.

Defendendo a Comunicação como área fundamental dentro do Planejamento Estratégico do Confea, Machado lembrou as oito metas do milênio traçadas pela ONU até 2015, destacando que entre elas a que defende a garantia da sustentabilidade ambiental, não só está intrinsicamente ligada às profissões representadas pelo Sistema como “precisa ter prioridade absoluta se tornar uma realidade”.

Ao contextualizar os profissionais da área tecnológica brasileira, Machado lembrou que o país tem 182 milhões de habitantes, expectativa de vida de 71 anos e é a 12ª economia mundial. “Dentro desse economia, destacou, a área tecnológica responde por 70% do PIB”.

Ânjelo e Jefferson, por sua vez, falaram do SIC apresentando um histórico do caminho percorrido até aqui e a importância da montagem de um cadastro nacional.

Para Ânjelo, o cadastramento dos novos profissionais e o recadastramento dos que estão na ativa representa “um projeto estruturante do Sistema  que tem por objetivo criar um banco de dados que revelará quem são, onde estão e quantos são os profissionais da área tecnológica no Brasil”. Para ele,  “a colaboração dos assessores de imprensa do Sistema é fundamental para o sucesso da empreitada”.

Iniciado há cerca de dois anos, o SIC já está implantado nos Creas  do RS, SC, ES, RN e AL, e  soma cerca de 1.800 novos profissionais cadastrados. Quando estiver implantado e concluído em todo o país, revelará o perfil não só dos profissionais, mas também das empresas, instituições de ensino de nível superior, cursos e tabela de títulos que somam atualmente 293.

 
Por Maria Helena de Carvalho
Da equipe da ACOM