Ranking da ABES apresenta desafios para a universalização do saneamento

Brasília, 5 de outubro de 2017.

O país ainda precisa dar grandes passos em relação ao saneamento básico. Modificar este cenário tem sido a preocupação de diversos técnicos, gestores e profissionais da área. A criação do Ranking da Universalização do Saneamento, lançado no Congresso ABES Fenasan 2017, nesta terça (3), é mais uma ferramenta para promover essa urgente transformação. 

Aberto nesta segunda (2) em São Paulo e prosseguindo até sábado, o evento integra as atuações da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES) e da Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp) à Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan). A estimativa é de que o evento reúna 17 mil participantes. A ABES integra o Colégio de Entidades do Sistema Confea/Crea (Cden). Confira a programação.

O ranking se baseia na Lei nº 11.445/2007, que tem como um de seus princípios a universalização do saneamento, entendida como a “ampliação do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico”. Com dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento e do Ministério da Saúde e por meio de indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e ainda coleta e destinação de resíduos sólidos, referentes a 2015, o ranking avaliou 231 municípios com mais de 100 mil habitantes.

Dados

Os dados apontam que apenas 6% dos municípios pesquisados atingiriam a pontuação de enquadramento na categoria Rumo à Universalização, a mais promissora delas. Outros 18% estão na categoria Compromisso com a Universalização, a segunda classificação, enquanto o restante (76%) demonstram a distância do País em relação à melhoria dos níveis de saneamento, integrando a categoria Primeiros Passos para a Universalização. Confira o ranking.

Equipe de Comunicação do Confea