Brasília, 15 de março de 2007

A implantação do manual de fiscalização e a expansão das Câmaras Especializadas Regionais estão entre as prioridades da Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Química para o exercício de 2007. Pelo menos essa é a visão do novo coordenador, Rodrigo Menezes Moura, de Santa Catarina, eleito hoje, 15/3.

Conforme o manual de fiscalização, integram a modalidade de química  além dos engenheiros químicos  os engenheiros de petróleo, de alimentos, de materiais, de plástico, de produção e de operação. Também se incluem os engenheiros texteis e industriais, além dos tecnólogos e técnicos dessas modalidades.

Nesse quadro abrangente, há ainda uma histórica divergência entre o Sistema Confea/Crea e os Conselhos regionais e Federal de Química (CFQ/CRQ) sobre a responsabilidade pela fiscalização dessas profissões. Conforme Rodrigo Moura, a legislação é clara e obriga os engenheiros de qualquer uma dessas modalidades a registrarem-se nos Creas para exercerem a profissão.

“Hoje, há Câmaras de Engenharia Química em apenas 8 dos 27 Regionais. Temos que ampliar esse quadro e divulgar para empresas e profissionais a necessidade de registro nos Creas”, defendeu Moura. Além disso, ele e a coordenadora adjunta Carmem Lúcia Níquel ressaltaram a necessidade de esclarecer o campo de atuaçõa dos profissionais dessas modalidades, para que não haja sombreamento com outras profissões.

Mariana Zanatta
Equipe de Comunicação do Confea