Brasília, 15 de julho de 2021.
O Confea esteve entre as 63 instituições premiadas, na tarde desta quarta (14), com o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, do ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ao todo, 122 organizações se inscreveram para receber o prêmio, que chega à sua sexta edição. Além do Confea, entidades e empresas como Itaipu, Avon, Caixa Econômica e Petrobras também foram reconhecidas. O Confea foi representado pela conselheira federal eng. mec. Michele Ramos, que integra o Comitê Gestor do Programa Mulher do Confea, cuja secretária, eng. eletric. Fabyola Resende, também participou da cerimônia de premiação.
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"Foi muito emocionante poder representar o presidente em uma cerimônia que tem uma importância tão grande, agora que estamos saindo do papel e valorizando de fato as mulheres, pelo que somos, pelo que fazemos. Cumprimos uma das metas do Programa. É de extrema relevância ser reconhecido como um Sistema que trata as mulheres com equidade”, considerou a conselheira federal.
A conselheira federal, que chegou ao Comitê representando o Colégio de Entidades Nacionais, por meio da Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), comentou o discurso da ministra Damares Alves. “Ela tem lutado para que as mulheres tenham equidade de gênero e raça. Eu me senti muito emocionada, por ser mulher, representando todas as mulheres em um prêmio que mostra às mulheres do Sistema o seu empoderamento, que elas conseguem. Quem é mulher, escuta a vida inteira esse desafio. Mas o Confea agora está realmente colocando a mulher em posição de destaque, o que tem feito que mais mulheres queiram mostrar que são capazes de fazer qualquer coisa, tanto profissionalmente como na vida pessoal”, descreve.
Desafios
Os desafios das mulheres ainda continuam, na visão de Michele Ramos. “Elas têm uma carga de trabalho muito grande, com o marido e filho, o que acaba pesando, deixa de atender a família às vezes”. Segundo ela, ainda existe muita atitude machista, na prática profissional cotidiana. “O maior desafio é esse, fazer com que o preconceito que vem de gerações seja quebrado. São anos de lutas e conquistas. Sempre digo para a minha filha que vai pegar uma engenharia muito melhor que a que eu peguei. Eu realmente acho que é fazer um trabalho para as futuras gerações”.
Já em relação ao desafio de vivenciar essa realidade diante de uma nova Década Perdida, Michele Ramos ressalta que esse o trabalho conduzido pelo Comitê Gestor, que está prestes a anunciar a adesão de todos os Estados ao Programa Mulher, ainda deve valorizar as bases do Sistema. “A gente está tentando se dar as mãos, fazendo tudo para não deixar esse programa morrer. A gente conseguiu agora que todos os Creas estejam implantando. Na hora que fortaleça a base, os Creas, fortalece o Programa do Confea. A ação tem que vir da base. Na hora que a gente incentiva mais profissionais, mais estudantes a ingressarem no Sistema, isso se fortalece”.
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Marck Castro-Confea