Preocupação com nova crise energética é exposta em pergunta aos presidenciáveis

Maceió (AL), 21 de agosto de 2006.

A memória da crise energética pela qual passou o Brasil em 2002, devido à falta de investimento no setor, e a preocupação do país viver novamente esta situação, contextualizou pergunta sobre a política de energia a ser adotada, feita aos presidenciáveis presentes no debate realizado, na manhã de hoje (21/08), dentro da 63ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia (SOEAA), que ocorre no Centro de Convenções de Maceió, Alagoas.

De acordo com os critérios acordados entre a organização do evento e os candidatos, essa questão foi feita ao senador Cristovam Buarque (PDT) e comentada pelo candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), eng. José Jorge.

“Precisamos praticar uma subversão neste setor. Sair do paradigma hidrelétrico e optar por geração diversificada. Para isso são necessárias duas ações ligadas à eficiência: redução no consumo e aumento na produção de energia.”, disse Buarque.

Segundo o candidato pedetista é possível manter a qualidade de vida com o consumo menor e ter uma produção mais eficiente. Para isso ele defende, como ação principal, adoção de fontes alternativas como a biomassa e a eólica. Defendeu ainda a necessidade de se estudar a possibilidade do uso da energia nuclear. “Porém, com muita segurança”, advertiu.

José Jorge respondeu sim à possibilidade de colapso energético. Disse que essa questão está se tornando um problema no mundo inteiro, que o atual governo não fez investimentos no setor e reforçou a opinião de Buarque com relação ao uso de fontes alternativas de energia.

Bety Rita Ramos
Da equipe da ACOM