Das nove propostas referentes à formação dos profissionais do sistema Confea/Crea votadas na plenária final do Congresso Nacional dos Profissionais (CNP), no dia 4 de dezembro em São Luís (MA), oito foram aprovadas. Os cerca de 160 delegados presentes analisaram ao todo 44 propostas.
 
O grupo aprovou a inclusão de disciplinas ligadas à Ética e à Legislação Profissional e ao relacionamento da profissão com o desenvolvimento sustentável nos currículos de todos os cursos de suas áreas especializadas, além de módulos sobre empreendedorismo, desenvolvimento sustentável, responsabilidade social e noções sobre o contexto socioeconômico e ambiental do país. Também ficou decidido que serão realizados estudos para ampliar a eficácia dos programas de educação continuada do Confea, dos Creas e da Mútua.

Com o objetivo de evitar a abertura de cursos sem as mínimas condições de ajustamento ao mercado, decidiu-se que eles só poderão ser criados após homologação pelo órgãos competentes do sistema profissional. Para que o Confea/Crea defina as diretrizes profissionais, estabelecendo os perfis e as características das profissões do sistema, a plenária aprovou que a entidade discuta e encaminhe as principais normativas internas sobre o assunto e desenvolva uma estratégia de atuação junto aos órgãos educacionais.

A proposta que sugere a criação da Engenharia Tronco como modalidade única em nível de graduação foi aprovada, além da criação de uma campanha de esclarecimento sobre os pressupostos, princípios, direitos, deveres e condutas do novo Código. O plenário também concordou com a realização de estudos prospectivos do mercado de trabalho das profissões ligadas ao sistema.

A única proposta rejeitada foi a que estabelecia a criação de um exame de proficiência após a graduação para comprovar a qualificação profissional dos estudantes formados.

Cinthia Andruchak