Oficinas realizadas no 5º Concea definem medidas ligadas ao desenvolvimento sustentável e sócio-ambiental

Sexta-feira, 3 de setembro de 2004.


O último dia (3/9) do 5º Congresso Capixaba dos Profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia foi repleto de decisões referentes ao desenvolvimento sustentável e sócio-ambiental.

A oficina de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) propôs a realização de FPI's em todas as bacias
hidrográficas do ES, iniciando os trabalhos pela bacia do Rio Doce. As demais bacias serão priorizadas a partir de decisões tomadas pelo Plenário do Crea-ES, após as devidas considerações da Comissão de Meio Ambiente (CMA).
Já a oficina de Saneamento Ambiental deu destaque à questão da educação ambiental e da auto-gestão da coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos. Os trabalhos da oficina também ressaltaram os processos indiscriminados de privatização de empresas públicas de serviços de água e esgoto, que colocam em risco a possibilidade de implantação de um plano de saneamento ambiental de abrangência regional.
Segundo constatações do grupo que compôs a oficina, a utilização racional, o controle do desperdício e o aproveitamento industrial de águas servidas são tidos como fundamentos de políticas públicas, pois a água é um bem essencial a vida humana. Dessa forma, o governo tem a função primordial de regular a qualidade dos serviços e dos preços das tarifas, garantindo que as decisões de investimentos e de operação das companhias, públicas e privadas, bem como seus resultados, sejam monitorados com a participação da sociedade civil, a partir da instituição de conselhos de controle social.
A oficina de Petróleo e Gás se preocupou com o desenvolvimento da indústria de petróleo e as conseqüências do desenvolvimento advindo do setor para as costas capixabas, principalmente em relação ao derramamento de petróleo e derivados.
Uma das sugestões da oficina foi que o Programa de Educação Continuada (PEC) criasse cursos para a capitação de pessoal nas técnicas de contenção de derramamento de petróleo e derivados e cursos de técnicas de tratamento de animais afetados pelo derramamento. Também ficou definido nessa oficina a necessidade de se estabelecer mecanismos de detenção imediata e resposta efetiva aos vazamentos.
A organização de um seminário para abordar o impacto econômico da economia do petróleo no ambiente urbano e regional do Espírito Santo foi uma das propostas da oficina Desenvolvimento Urbano.
Da Assessoria do Crea/ES