O contorno viário da BR-101 em Florianópolis tornou-se objeto de estudo da fiscalização do CREA-SC. A obra é de extrema relevância para o desenvolvimento da capital e da região metropolitana e tem sido uma das bandeiras das entidades que integram o Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Florianópolis (COMDES).
Com 50 quilômetros de extensão, pontes, trevos, túneis, viadutos e inúmeras passagens em desnível, o contorno pode diminuir em até 20% o fluxo de veículos na região, favorecendo o transporte de mercadorias e de passageiros entre o litoral Norte e Sul do estado.
“Além de identificar as empresas e profissionais que desenvolvem as atividades técnicas, o projeto coloca o Conselho como parceiro útil à sociedade por meio da fiscalização e de ações efetivas de proteção. O foco do projeto é a redução dos riscos inerentes ao planejamento e operacionalização da obra”, explica o gerente do Departamento de Fiscalização, eng. Agr. Felipe Penter.
Desde o início das atividades, foram realizadas 35 visitas, com a fiscalização de 78 empresas, das quais 53 já concluíram as atividades e 25 ainda estão em andamento. No total foram cadastradas 185 diferentes atividades técnicas, com a emissão de mais de 200 Anotações de Responsabilidade Técnica.
“Não há dúvidas que o Contorno Viário será uma solução importante para o trânsito da região, mas não vai solucionar todos os problemas da mobilidade urbana da capital”, pontou o presidente do CREA-SC, Carlos Alberto Kita Xavier.
Segundo ele, entre outras necessidades urgentes para a melhoria da mobilidade urbana na região estão outros projetos fundamentais como a quarta ligação ilha-continente, a reativação da Ponte Hercílio Luz, a duplicação de rodovias, novos acessos e elevados, investimentos nos meios de transportes públicos, a inclusão de outras modalidades como o transporte marítimo e o ferroviário e, logicamente, a conclusão definitiva da BR 101 Sul.
