A análise quanto a destinação de bens imóveis do Confea tomou parte da pauta da Sessão Plenária do Confea, na manhã desta quinta-feira, 24/10. Após exposição de relatórios e pareceres técnicos elaborados ao longo dos últimos três anos, os conselheiros federais decidiram, por unanimidade, iniciar os projetos para demolição do Edifício Adolpho Morales de Los Rios– conhecido como “Bloco B” do Confea – localizado em Brasília, na av. W3 Norte, que funcionou como prédio principal do Conselho entre 1975 e 2010 – quando foi concluída a obra da atual sede – ed. Engenheiro Francisco Saturnino de Brito Filho, o “Bloco A”.
A mesma decisão plenária estabelece, ainda, a possibilidade de venda de outro prédio do Conselho Federal, localizado na SEPN 516, também em Brasília. A Procuradoria Jurídica verificará a viabilidade de se fazer venda preferencial à Mútua, que, em abril de 2018, protocolou junto ao Confea ofício em que manifestava interesse na aquisição do imóvel.
Juntos, os prédios do Bloco B da SEPN 508 e o edifício da SEPN 516 demandam cerca de R$ 2 milhões por ano com manutenção e seguro. Em 2016, uma comissão elaborou um orçamento estimativo para uma possível reforma do Bloco B da SEPN 508, que, além de melhorar as condições da estrutura, adaptasse o edifício a novas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Sem projeto executivo, uma estimativa arredondada - envolvendo projeto, reforma da parte elétrica, hidráulica, no sistema de ar condicionado, em esquadrias, entre outros pontos – apontou um montante de cerca de R$ 14,5 milhões. O custo estimado para a demolição é de R$ 1,4 milhão.
Um grupo de estudo formado por conselheiros federais e funcionários do Confea, estabelecido em agosto de 2018, resgatou os documentos dessa comissão de 2016, atualizou as análises e recomendou a demolição do prédio. Após a leitura de relatório técnico apresentado pelo grupo, o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, defendeu uma solução. O edifício a ser demolido totaliza cerca de 3 mil m2. O potencial de construção na área é de até 16 mil m2. “Um projeto futuro contemplaria a possibilidade de todas as reuniões do Sistema – das coordenadorias por exemplo – serem realizadas lá”, completou Krüger.
Integrante do grupo de estudo, o conselheiro federal eng. civ. Osmar Barros Júnior defendeu que não há mais condição de se bem utilizar o prédio do bloco B, citando pareceres feitos em 2016 por um escritório especializado, que apontava eficiência energética deficiente e necessidade de reformas para acessibilidade, nos sistemas elétricos hidráulicos, etc.
Além de Barros Júnior, compuseram o grupo de estudo os conselheiros federais eng. agr. Evandro José Martins e eng. mec. Ronaldo do Monte Santos, a gerente de Infraestrutura do Confea, eng. civ. Gerusa de Paula Vaz, e o analista técnico do Confea arq. e urb. Adilson José de Lara.
A partir da definição do Plenário desta manhã, a Gerência de Infraestrutura do Confea passa, agora, a elaborar planos de desocupação de ambos os prédios – que abrigam biblioteca, arquivo, estoque de publicações e mobiliário - e termos de referência para contratação de empresa que elabore o projeto de demolição e, posteriormente, outra que execute o procedimento. “É uma transição complexa, que envolve muitos processos. A partir de agora vamos montar um cronograma, prevendo todos os passos que devem ser executados até a demolição”, elucidou a gerente, Gerusa de Paula Vaz.
Beatriz Craveiro
Equipe de Comunicação do Confea
Fotos: Marck Castro