Painel Infraestrutura discute convênios e apresenta projeto inovador

Palmas (TO), 19 de setembro de 2019.


O painel “Infraestrutura Municipal e Inovações Tecnológicas” debateu soluções sobre a atuação de engenheiros em obras que recebem dinheiro do governo federal e apresentou um projeto inovador e sustentável de pavimentação para ruas e estradas do Brasil. O eng. civ. Elievan Santos, que atua na área de fiscalização e acompanhamento de obras públicas da prefeitura de Palmas, e o economista Gilberto Negreiros, especialista em gestão pública e mestre em agronegócios, abriram o painel na tarde desta quinta-feira (19), último dia da 76ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (Soea), em Palmas (TO).

Elievan e Gilberto explicaram sobre a atuação de engenheiros no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv), a ferramenta online que agrega e processa informações sobre as transferências de Recursos Federais para Órgãos Públicos e Privados sem fins lucrativos. “O gestor de convênio faz a parte da captação de recurso e cadastra no sistema. Mas a partir daí a inserção de projetos, planilhas orçamentárias, memoriais, ARTs, licença ambiental, tudo vai passar pelo engenheiro. Esta é uma plataforma mãe para os profissionais de engenharia, porque toda obra pública vai passar por este sistema”, explicou Elievan. “É uma área diretamente ligada ao trabalho das engenharias. A captação de recursos, através do Governo Federal, é para incentivar e desenvolver a infraestrutura dos municípios. Hoje, dentro da plataforma de convênios, toda parte de engenharia, planilhas e projetos precisa ser alimentadas dentro do próprio sistema. E o engenheiro tem que ter conhecimento desta plataforma para poder saber como lançar”, completou Gilberto.

Eudier apresentou o seu projeto sobre pavimentação de ruas e estradas

Falando sobre inovação tecnológica, o eng. civ. Eudier da Silva apresentou seu projeto de substituição da brita na pavimentação, baixando o custo em 60% das obras tanto em rodovias quanto na área urbana. O profissional explica que a camada de base, que é quem recebe a outra camada asfáltica, comumente recebe brita, seja brita graduada ou bica corrida, o que eleva o custo do trabalho. “O trabalho que eu estou propondo é usar o subleito, usar o chão batido que, quando faz Sol dá poeira, e quando chove vira lama. Transformar essa camada existente na camada de base, com uma estabilização química, dando a mesma resistência como se fosse uma camada de brita. Conseguimos com isso formar o trinômio: técnica, economia e preservação do meio ambiente”, destacou Eudier.

Veja mais fotos no Facebook do Confea

Assista à playlist de vídeos no Youtube

Reportagem: Rafael Valentim (Crea-AM)
Edição: Fernanda Pimentel (Confea)
Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 76ª Soea
Fotos: Damasceno Fotografia/Confea e Marck Castro