Belo Horizonte, 5 de setembro de 2019.
Com a presença de lideranças dos Creas Goiás, eng. agr. Francisco Almeida; Amapá, eng. civ. Edson Kuwahara; São Paulo, eng. telecom. Vinicius Marchese, e Roraima, eng. agr. Wolney Parente; além do o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Minas Gerais, Everson de Alcântara Tardeli, do vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, e do vice-governador do Estado, Paulo Brant, o presidente do Crea-MG, eng. civ. Lucio Borges, recebeu ainda presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, na manhã desta quinta (5), para o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, da Infraestrutura, do Desenvolvimento e dos Profissionais do Setor, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A proposta da Frente foi conduzida pela Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social em audiência pública, presidida pelo deputado Celinho Sintrocel (PCdoB).
“Queremos desejar aos deputados mineiros que o protagonismo das nossas profissões esteja sempre como prioridade. Se quisermos falar em qualidade de vida, em longevidade, em saúde, temos que primeiro falar em ciência, em tecnologia, em inovação, e o sinônimo disso tudo é Engenharia. Parabéns pelo lançamento da Frente, podem contar com o Conselho Federal, podem contar com os 27 presidentes de Crea, principalmente com o presidente Lucio, grande protagonista da Engenharia nacional, que está discutindo, não só no Estado de Minas Gerais, mas é uma das principais lideranças do Brasil, discutindo a questão estratégica do nosso projeto de nação”, pronunciou-se o presidente Joel Krüger.
A Frente busca debater os desafios da engenharia no Estado e buscará discutir propostas para a retomada do crescimento das atividades econômicas do setor. O Estado possui hoje cerca de 148 mil profissionais e 36 mil empresas registrados pelo Crea-MG. O presidente da Comissão do Trabalho destaca que serão necessários investimentos públicos para que a área gere empregos em curto, médio e longo prazo. “Creio que a engenharia deve ser o centro articulador dos investimentos, do mercado interno e das empresas nacionais”, comentou ao portal da Assembleia.
Com centenas de obras paradas em todo o Estado, a Assembleia pretende promover projetos de lei e políticas públicas para a retomada dessas operações, projetos voltados para o desenvolvimento, a sustentabilidade, o compromisso social e a valorização da categoria, conectando as demandas dos cidadãos, dos trabalhadores, das empesas, dos municípios e do Executivo.
Também solicitante da audiência, Ana Paula Siqueira (Rede) comentou a importância da frente como canal de diálogo e de cooperação entre o Estado e agentes da sociedade política e civil para a convergência de ações comuns. “Não consigo imaginar uma única área, como a industrial, educação ou saúde que não perpasse pela engenharia. Este é um termômetro da economia mineira, um pujante gerador de emprego e renda”, sugeriu.
Equipe de Comunicação do Confea