Fiscalização e integração do Sistema vão pautar trabalhos da CCEAGRO

Brasília, 13 de março de 2019.

"Coordenador da CCEAGRO, Kléber Santos"


Reconduzido para coordenar a Câmara Especializada de Agronomia (CCEAGRO), Kléber Santos destaca nesta entrevista os principais temas a serem trabalhados na coordenadoria.  Sempre muito atuante, Kleber esteve à frente da materialização de temas relevantes para a profissão, como exemplo a articulação para que a coordenadoria participasse de forma atuante junto às discussões promovidas pela Expedição Safra nos estados, além de estar à frente das ações a serem desenvolvidas no termo de cooperação assinado entre o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no qual as instituições se comprometeram a desenvolver ações na área de regulação, intercâmbio de informações sobre fiscalização, entre outras ações.

Kleber Santos foi professor, mestre em Gestão Econômica do Meio Ambiente, especialista em Gestão do Agronegócio e Administração Rural, já foi conselheiro no Confea e atualmente é conselheiro, pela sétima vez, no Crea-DF, além de presidir a Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab).  Além disso é auditor fiscal federal agropecuário do Mapa.


Confira na entrevista o posicionamento do coordenador sobre os trabalhos da Câmara este ano:

Dentre os assuntos tratados pela Câmara, qual o senhor acha que precisa de um olhar mais urgente e apurado?
Considero urgente o aprimoramento dos processos de fiscalização mediante atenção aos indicadores de eficácia/eficiência/efetividade. Além da atualização do manual de fiscalização, incluindo o diagnóstico da situação da fiscalização em Agronomia nos 27 Creas.  Descrever quais atividades da agronomia são suscetíveis de registro no livro de ordem também está entre os trabalhos que desenvolveremos.
 
Para este ano, o que o senhor destacaria no plano de trabalho da Câmara?
Além da fiscalização, destacaria a atenção para a efetiva integração entre os sistemas profissional e de ensino, com foco na contribuição sobre qualidade da formação profissional alinhada ao papel do Conselho de conceder atribuições. Aqui vale pontuar que somos contra o Ensino a Distância – EaD integral para o curso de Agronomia, pois é preciso vivência, interação com meio ambiente para se formar um profissional qualificado.
Outro ponto que vamos trabalhar é o termo de cooperação assinado ano passado entre o Confea e a Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa no qual as instituições se comprometeram a desenvolver ações na área de regulação, intercâmbio de informações sobre fiscalização e colaboração mútua. Para tanto, vamos formar um grupo de trabalho para detalhar as ações de modo que consigamos realizar o Encontro Nacional de Fiscalização reunindo profissionais, Ministério, fabricantes, produtores, enfim todos os envolvidos no processo.

Quais são as suas perspectivas à frente da coordenação?
As perspectivas são positivas, justamente porque temos desafio de focar o Conselho Profissional na defesa do interesse público e na valorização profissional. Entre as nossas metas com os profissionais e a sociedade, pretendemos atender às recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU), que pedem a definição de indicadores. Acredito que multa não é indicador, é penalidade. A regularização de atividades, essa sim é um indicador de desempenho.



Fernanda Pimentel
Equipe de Comunicação do Confea