Coordenadoria Nacional de Química investirá em manualização de processos em 2019

Brasília, 27 de fevereiro de 2019.

Recém-eleito para assumir ao longo deste ano a Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Química (CCEEQ), o eng. plast. Luis Sidnei Barbosa Machado adianta nesta entrevista quais ações serão desenvolvidas com prioridade a fim de dar suporte na fiscalização de empreendimentos e também para intensificar a prevenção de contaminações químicas em desastres, como os que vêm acontecendo no país.  

Formado em Engenharia de Plásticos pela Universidade Luterana do Brasil, com mestrado em Engenharia de Materiais pela mesma universidade e doutorando em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luis Sidnei Barbosa Machado está no Sistema Confea/Crea desde 2013, representando as instituições de ensino como conselheiro suplente no Crea-RS. Em 2016, assumiu a cadeira de conselheiro titular. Em 2018 foi conduzido a coordenador da câmara especializada no Regional e coordenador adjunto da CCEEQ. Neste ano, foi eleito coordenador regional e nacional da modalidade química.

Site do Confea: Entre os assuntos tratados pela câmara, qual o senhor acha que precisa de um olhar mais urgente e apurado?
Luis Sidnei Barbosa Machado:
Entre os desafios para 2019, trabalharemos com maior urgência para atualização de um manual de fiscalização eficiente e efetivo para dar suporte na fiscalização de empreendimentos da modalidade química e também para dar maior controle na prevenção de contaminações químicas em desastres que vem acontecendo em nosso país. A fiscalização na área da química acaba sendo um pouco superficial por falta de conhecimento específico da fiscalização das atividades do engenheiro químico nos processos industriais. Procuraremos atualizar o manual de modo que este deixe bem claro quais são os processos que o engenheiro da modalidade química deve ser o responsável técnico, assim como devem ser feitas as avaliações e fiscalizações de suas responsabilidades.


Site do Confea: Para este ano, o que o senhor destacaria no plano de trabalho da Câmara?
Luis Sidnei Barbosa Machado:
A coordenação nacional também irá se empenhar em mostrar a importância do fortalecimento da modalidade Química no Brasil, visto a sua pouca representatividade no Conselho, sendo que apenas quatro estados possuem câmaras puras de Engenharia Química, assim ela acaba perdendo espaço para outros conselhos que muitas vezes nem têm atribuições para a função.


Site do Confea: Quais são as suas perspectivas à frente da coordenação?
Luis Sidnei Barbosa Machado:
Como coordenador, é possível compartilhar a tradição gaúcha de grande empenho e luta em prol da qualidade da engenharia. A CCEEQ é importantíssima porque historicamente o Rio Grande do Sul é protagonista nesta coordenadoria, em 2017 a engenheira Damaris Kisch Pinheiro apresentou 13 propostas, sendo todas aprovadas pelo Plenário do Confea. Em 2018 fui conduzido à coordenação adjunta da CCEEQ para continuação do trabalho, visto que acompanhei e participei ativamente de diversas propostas. Para 2019 buscaremos o fortalecimento das Câmaras de Engenharia Química no Brasil todo, buscando maior representatividade por meio da aproximação com as instituições de ensino e a criação e fortalecimento das entidades de classe. Assim, poderemos inserir os futuros engenheiros no Sistema antes mesmo de sua formatura.

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Julianna Curado
Equipe de Comunicação do Confea