Brasília, 26 de fevereiro de 2019.

Aos 61 anos, o engenheiro agrícola Valmor Pietsch ocupa a liderança do Colégio de Entidades Nacionais (Cden), tendo o fortalecimento das entidades de classe do Sistema Confea/Crea e Mútua como uma das suas metas. Ele foi eleito ao lado dos coordenadores nacionais de câmaras especializadas e do Colégio de Presidentes, durante o 8º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua.

Paranaense de Cascavel, onde se formou em 1984 pela Fecivel/Unioeste, Valmor atua no Cden desde 2006, como presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Agrícolas (Abeag), função ocupada por ele desde 2003. Em 2017, foi coordenador adjunto do colegiado. A atuação no Sistema vem desde 1994, como inspetor. Entre outras atividades no Crea-PR, foi conselheiro suplente (1997-1999) e conselheiro titular (2000 a 2005 e 2009 a 2014) e ainda membro da comissão eleitoral do pleito de Inspetores, em 2001 e 2002, e da Coordenadoria Nacional das Comissões de Ética do Sistema, em 2010. Em Cascavel, atuou na Associação dos Engenheiros e Arquitetos (Aeac) e ocupou funções junto ao município, sendo membro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e do Conselho de Sanidade Agropecuária, de 2003 a 2018.


Confea: Entre os assuntos tratados pelo Colégio de Entidades Nacionais (Cden), qual o senhor acha que precisa de um olhar mais urgente e apurado?

Valmor Pietsch: Retornar a análise e discussão sobre EaD, em busca de alternativas; buscar maior participação do Cden dentro das atividades/organização dos eventos do Confea (CNP/Soea, agenda parlamentar, editais de chamamento público etc.) e acompanhar e monitorar todos os protocolos e processos das entidades nacionais e regionais dentro do Confea.
 

Confea: Para este ano, o que o senhor destacaria no plano de trabalho do Cden?

Valmor Pietsch: Busca por aliados para criar o nosso sistema de acreditação de cursos e certificação profissional em Engenharia e Agronomia, a exemplo dos países desenvolvidos e emergentes. Que as entidades elaborem um documento, como o da Abepro, esclarecendo o que é sua categoria/modalidade e quais as suas subáreas e laboratórios. Com isso, revertemos uma tendência de diversas formas de cursos para um de predomínio. Que o Confea reative o sistema de Declaração de Utilidade Pública, para agilização e economia, quando da participação das entidades (nacionais/regionais) em editais e programas de repasse financeiro do Confea.
 
Confea: Quais são as suas perspectivas à frente da coordenação? 

Valmor Pietsch: Que tenhamos um fortalecimento do Cden e das entidades de classe, visto que nosso conselho, por lei, só existe por causa delas. As entidades, através de eleições internas, indicam os conselheiros que atuarão nas Câmaras e Plenários dos Creas.

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea