Brasília, 6 de fevereiro de 2018.
Coordenado pelo eng. prod. Mec. Zerrison de Oliveira Neto e formado ainda pelo conselheiro eng. civ. André Luiz Schuring (coordenador adjunto); pelo ex-Secretário Executivo do TCU eng. civ. André Luís Mendes; pelo fundador e presidente do Instituto Brasileiro de engenharia de Custos – IBEC, eng. civ. Paulo Roberto Vilela Dias e pelo engenheiro civil José Luiz Parzianelllo, o GT debateu com os responsáveis pela gestão das tabelas aspectos relacionados às regras e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços e engenharia, contratados e executados com recursos do orçamento da União, para obtenção de referência de custo, e parâmetros para a elaboração de projetos rodoviários e licitação de obras e serviços de engenharia contratados pela União.
“Entre outros casos, temos que identificar um canal de comunicação com os gestores quando e se o profissional identificar inconsistências nos sistemas”, afirmou o ex-auditor do TCU, André Luís Mendes, considerando que as informações de que o Sinap e o Sicro estavam sendo “remodelados” motivaram o convite para que o Sistema Confea/Crea fosse apresentado aos procedimentos e metodologias adotados pelos sistemas.
“Nossa função original não seria essa, mas os nossos profissionais nos cobram para intermediar o diálogo para saber o que Sinapi e o Sicro fazem por nós”, comentou o conselheiro federal André Schuring. “O GT quer oportunizar à Caixa e ao Dnit o que nós podemos falar para os profissionais para que a gente derrube essa culpabilização que tem em torno dos Sicro e do Sinapi”, definiu.
Dados técnicos
Apresentadas pelo gerente executivo do Sinapi, arquiteto Mauro de Castro, e pelo coordenador geral de custos de infraestrutura do Dnit, eng. civ. Paulo Moreira Neto, as duas ferramentas foram associadas por este, respectivamente, aos ambientes urbano e rural. A Caixa ainda participou da reunião por meio dos coordenadores de projetos eng. mec Marcelo Ferreira e eng. civ. Arnaldo Lopes e da arquiteta Sandrine Bartollo. A instituição possui cerca de 2500 profissionais de engenharia e de arquitetura, dos quais cerca de 1000 atuam na área de governo. A reunião, concluída na manhã desta terça (6), teve a assistência do analista Frederico Ribeiro.
“Quando o orçamentista vai usar o Sicro, não precisa se preocupar com mão de obra e outras referências. Temos o orgulho de dizer que somos um Manual Técnico multimodal com seis mil composições do que o engenheiro procura”, descreveu o coordenador do sistema, Paulo Moreira Neto. “O Sinapi é um normativo atualizado tecnicamente, não com base nos dados da indústria. Precisamos ainda de muita coisa, sobretudo, da contribuição de todos para o acompanhamento melhor do profissional”, considerou Mauro de Castro, destacando as “referências com custo e sem custo para facilitar o trabalho dos orçamentistas nas composições representativas” da tabela.
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea