Comitiva do Confea e do Crea-PR participa de reunião na Procuradoria-Geral do Trabalho

Brasília, 5 de outubro de 2018.

 

"Comitiva do Confea na Procuradoria Geral do Trabalho"


Representado pelo chefe de gabinete, Luiz Antônio Rossafa, pelo conselheiro federal Ronald do Monte Santos, pelo superintendente de Integração do Sistema, Reynaldo Barros, e pelo assessor parlamentar Guilherme Cardozo, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) participou nesta quarta (3), ao lado de representantes do Crea-PR, de uma audiência na Procuradoria Geral do Trabalho com o objetivo de definir parcerias com a entidade em todos os Ministérios Públicos do Trabalho estaduais. Do Crea-PR, participaram da reunião com o Procurador Leonardo Osório Mendonça, Coordenador de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho da Procuradoria-Geral do Trabalho, o superintendente Celso Roberto Ritter, o coordenador da Câmara de Agrimensura e Engenharia de Segurança do Trabalho, José Luiz de Souza e o presidente da Associação Paranaense de Engenharia de Segurança, Roberto Serta.

“Esse foi um primeiro contato. Não há uma decisão. Houve uma intermediação entre o chefe de gabinete Luiz Antônio Rossafa e o presidente Ricardo Oliveira sobre a necessidade de haver um melhor trato pela sociedade e empresas para atendimento às normas de segurança de trabalho, nas obras e serviços de engenharia. Há um entendimento já de há algum tempo de que é necessário entender melhor o que seja a engenharia de segurança do trabalho, no processo produtivo, que é muito mais do que usar a botina e o capacete. Essa discussão foi retomada numa conversa inicial de fazer um programa continuado de promoção e defesa da boa engenharia de segurança de trabalho, nas atividades produtivas, obras e serviços”, diz o superintendente do Crea-PR, Celso Roberto Ritter.

Fiscalização e universalização de ações
Ele destaca que os Creas promovem a fiscalização onde a engenharia de segurança de trabalho está sendo realizada efetivamente. “Mas onde ela não é executada, onde a lei não é cumprida em situação em que deveria haver, não há como ser fiscalizada. Mesmo assim, há um compromisso de que o Sistema possa atuar em parcerias com essas organizações que são o ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho para fiscalizar a lei, quando a empresa não a cumpre. Nesta visita inicial, mostramos ao procurador algumas oportunidades de parcerias que poderíamos construir com a PGT e os ministérios públicos do Trabalho nos estados no sentido de traçarmos diretrizes e ações de atuação conjunta”.

Ele explica que o procurador Leonardo Osório se alinhou às preocupações do Sistema, em função de que a segurança do trabalho é do interesse da sociedade como um todo, não apenas do trabalhador, tendo em vista que promove a qualidade do trabalho em todo o ambiente de trabalho, refletindo-se ainda em ‘n’ situações de produtividade e até mesmo de viabilidade econômica do país.

“Os MPT estaduais têm autonomia, mas o procurador nos orientou para fazer os contatos. No Paraná, já encaminhou informações para a procuradora Marília Massignan Coppl. Estamos agora aguardando uma agenda para fazermos os primeiros contatos. Penso que isso repercutirá no país todo.  Há um universo de oportunidades a serem exploradas e teremos um trabalho longo, mas muito produtivo, que exige ações continuadas. Acredito que, assim como hoje a acessibilidade está na pauta, em defesa dos direitos da pessoa com deficiência, a engenharia de segurança de trabalho precisa estar em evidência, não só nos casos em que não há fiscalização, promovendo uma agenda positiva de valorização, orientação e não apenas a repressão, que também é necessária muitas vezes. Mas um programa de educação e sensibilização para que a segurança se torne uma realidade em todo o país”.

Equipe de Comunicação do Confea