Palestra sobre a CPRM abre sessão plenária do Confea

Brasília, 14 de setembro de 2018.
 

Palestra de Esteves Pedro Colnago, diretor-presidente do Serviço Geológico do Btrasil (CPRM),  abriu os trabalhos da sessão plenária 1471, do Confea, na manhã desta sexta-feira (14).

Acompanhado por Fernando de Carvalho, diretor de Infraestrutura Geocientífica, Esteves, depois de  historiar sobre a trajetória da empresa, criada há 49 anos e vinculada ao ministério de Minas e Energia, anunciou a realização de leilões dividindo em 30 lotes de produtos 300 áreas sob domínio da CPRM, para a formação de Programas de Parcerias de Investimentos (PPIs).

- A pedido do governo, estamos efetivando a licitação e em outubro ou novembro vamos leiloar uma das áreas,  localizada em Palmerópolis (TO), o que vai gerar benefícios para mineração brasileira “que gera 180 mil empregos diretos e 2 milhões indiretos, numa relação de para cada emprego criado outros 14 são gerados, responde por 16,8 do PIB industrial o setor mineral com a produção de dois bilhões de toneladas/ano”.

Outra novidade apresentada pelo presidente, é a atuação da CPRM nas áreas de óleo e gás, antes restritas a Petrobras e Agência Nacional de Petróleo (ANP). “Recentemente, assinamos um protocolo de intenções”, complementando “com esse protocolo, a empresa entra nas bacias sedimentares brasileiras”.

A empresa e os projetos para o futuro - Apesar dos números, Esteves afirma que”somos pouco conhecidos pela sociedade” e divulgar as atividades e os serviços prestados pela CPRM – que atua nas áreas  de Geologia, Hidrologia e atividades das engenharias ligadas à mineração -, “é o nosso principal objetivo” disse ele que também manterá encontros com as lideranças da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Escola Superior de Guerra (ESG).

Responsável pela organização e colaborando  com o desenvolvimento do setor mineral, o presidente da CPRM disse que  “preservar e mitigar as consequências dos desastres naturais, também são atividades da empresa que realiza o levantamento da área geológica, elaboração de mapas de mineração, disponibilidade hídrica e movimentações sísmicas. Ele ainda destacou o mapeamento de 1.339 municípios e a localização de 3,9 milhões de pessoas em situação de risco no Amazonas.
Divida em dois planos um político, com base em Brasília, e outro administrativo, situado no Rio de Janeiro, a empresa tem oito superintendências regionais (Amazonas, Pará, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul), e trës (Rio Grande do Norte, Roraima e Paraná).
Esteves lembrou ainda das lilotecas - conjunto de amostras geológicas em 10 estados - , e da rede de laboratórios de análises minerais. O Projeto de revitalização do Museu de Ciências daTerra, no Rio de Janeiro, também faz parte das negociações com a Petrobras que deverá disponibilizar royalts do petróleo.

Ao finalizar, Esteves falou da criação de um Centro de Referências em Geociências, agendada para 2019, e que contará com tecnologias avançadas”, a ser instalado no Parque Tecnológicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento com rochas e fluidos das bacias petrolíferas.

Para ele, as imagens que costumeiramente ilustram a mineração no Brasil dos tempos coloniais e da década de 1980, mostrando Serra pelada (PA), estão longe da realidade: “Hoje, nossa mineração tem indústrias de ponta em condições modernas e apropriadas”.
Questionado pelos conselheiros sobre a exploração de areia em águas superficiais (beira de rio), e da argila, e da atuação das universidades em ciências e tecnologia, Esteves disse estar atento aos temas e que a CPRM vem atuando para mitigar os problemas gerados pela atividade.
Presidindo os trabalhos da sessão plenária, Edson Delgado, vice-presidete garantiu a “parceria do Confea na divulgação do trabalho da CPRM”,  e entregou um certificado de participação ao presidente da empresa.


Confira a apresentação

Saiba mais
O Brasil é 1º exportador de nióbio do planeta, ocupa o 3º lugar na exportação de minério de ferro e é auto-suficiente em calcário, tugstênio e diamante industrial. O pais, porém, é carente de carvão metalúrgico e  potássio. A mineração ocupa 0,5% do território nacional e os investimentos para  setor – R$ 18 blihões para o período 2017 a 2021 -, tem sido reduzido.


Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confe
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