Em outubro de 2014, as duas instituições firmaram um termo de cooperação técnica com o objetivo de promover o aprimoramento do integral cumprimento da legislação profissional vigente. Em resumo, o documento sistematiza a emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), facilitando a composição do acervo técnico dos profissionais e da empresa, assim como a relação das obras e/ou serviços em execução, sempre que solicitado.
Em operação desde abril de 2008, a subestação integra o Sistema de Transmissão Ilha-Continente, inaugurado em 2009, e que garante o abastecimento de energia principalmente para a parte insular de Florianópolis e também reforça o suprimento para a região Leste catarinense, aumentando a confiabilidade do sistema em períodos de picos de consumo.
Saiba mais - A subestação, que está integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), recebe as linhas de transmissão que chegam de Blumenau e Abdon Batista em 525 kV. A tensão é transmitida em 230 kV para as subestações Jorge Lacerda B, Gaspar 2, Palhoça e Desterro, e em 138 kV para as subestações Florianópolis, Quintino Bocaiúva, Itajaí Fazenda e Tijucas, que são interligadas às unidades da Celesc para distribuição aos consumidores finais.
Em 2008, a Subestação Biguaçu tinha capacidade instalada de 972 MVA. Atualmente, a subestação conta com 2.616 MVA de capacidade instalada, após a realização de 10 ampliações. Está prevista ainda a instalação de um segundo reator de 150 MVAr em 525 kV para maio de 2017.
Na época, os recursos para a construção da Subestação Biguaçu – R$ 157,6 milhões – foram viabilizados por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), gerando cerca de 500 empregos, entre diretos e indiretos.