Engenharia Unida para o progresso do Brasil

Foz do Iguaçu, 01 de setembro de 2016

Conclamando a união dos profissionais e das entidades de classe que representam a Engenharia no país para a discussão e proposição de soluções que possam alavancar o desenvolvimento do país, o eng. civ. Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), discorreu sobre a temática “Engenharia Unida”, durante palestra magna no último dia da 73º Soea. A coordenação ficou a cargo do presidente do Crea-GO, eng. Francisco Antônio Silva de Almeida.

Murilo iniciou a palestra apresentando as ações desenvolvidos pela federação, entre elas, o lançamento do projeto “Cresce Brasil - mais engenharia, mais desenvolvimento”, em 2006, quando foram realizados 30 seminários sobre diversos temas como transporte, habitação infraestrutura e mobilidade urbana, saneamento e outros, visando encontrar alternativas para os grandes impasses do país. As propostas coletadas nos eventos foram transformadas num documento e apresentadas aos candidatos à presidência da República e aos governos dos estados como contribuições da Engenharia para uma proposta de desenvolvimento. “De dois em dois anos, a FNE tem repetido essa discussão antes das eleições. A última edição do caderno Cresce Brasil tem foco nos municípios brasileiros e nos candidatos à prefeito."

  Veja as fotos do evento no Facebook


O palestrante mencionou também o lançamento do curso de Graduação em Engenharia da Inovação, através do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isetec) projeto desenvolvido pela FNE em parceria com o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Senge-SP), como primeiro na área e contribuição sindical à sociedade brasileira. Com mensalidade gratuita e autorização do Ministério da Educação (MEC), o curso está na terceira turma, tem período integral e média de 60 alunos por turma.
Em relação ao desastre ambiental ocorrido em Mariana (MG), envolvendo a empresa Samarco, o presidente da FNE comentou que não cabe ao Sistema e às entidades, culpar quem errou, mas propor alternativas com foco nas soluções.


Durante a apresentação, ele destacou a realização da Soea como exemplo de grandeza para o país com a participação de mais de 3 mil profissionais e estudantes.  “Enquanto lá fora se discute a política de quem será o próximo a ser julgado, temos que discutir a política da Engenharia, da tecnologia e das necessidades da sociedade brasileira”, pontuou.  Para ele, o corpo técnico do país tem o dever e a responsabilidade de discutir este processo de crise, norteado pelo anseio de união. “Este é o momento de termos a Engenharia unida num projeto único. Temos que dar as mãos e pensar um Brasil para todos, com oportunidades, crescimento e democracia.”