Engenheiros e arquitetos debatem atribuições profissionais

Brasília, 10 de junho de 2016.

" (da esq.p/dir.) Leonides, Paulo Roberto e Geraldine Jr., entre os outros integrantes das comissões"

Nos dias 7 e 8 de junho, integrantes da Comissão Temática de Harmonização Interconselhos (CTHI)  e da Comissão Temática de Harmonização do Exercício Profissional (CTHEP),  que, respectivamente, reúnem representantes das duas entidades de regulamentação profissional, debateram sobre a metodologia a ser aplicada para analisar a questão das atribuições profissionais de engenheiros e arquitetos, passo considerado fundamental para a redução de atritos e de demandas judiciais que revelam a disputa de mercado na elaboração e execução de projetos arquitetônicos e sistemas estruturais, entre outras atividades.

Para José Roberto Geraldine Jr., coordenador da CTHEP: “há muitos pontos a serem esclarecidos”, diz. Ele trata com cuidado uma questão que considera “delicada” e que “precisa da contribuição dos que possam ajudar no desafio de elaborarmos um anteprojeto de resolução comum que esclareça tais e quais atividades podem ser exercidas por arquitetos e engenheiros visando a reduzir as áreas de atrito”. Diretrizes e componentes curriculares na grade de formação são a base das discussões na busca de uma resolução que atenda as expectativas, explica.

Leonides Alves da Silva Neto, coordenador da CTHI, assim como todos os componentes da comissão, concorda com a delicadeza do tema em questão e defende que a metodologia definida para analisar a repartição de atribuições é o foco do momento. Ele destaca que “o critério de unanimidade para aprovação de qualquer proposta dá força especial às nossas decisões conjuntas. Estamos iniciando os estudos para a elaboração de uma resolução que seja eficaz e eficiente “. Para ele, “contornar as dificuldades é o grande desafio”.


Maria Helena de Carvalho
Equipe de Comunicação do Confea