Pela manhã, o debate foi norteado pela temática “Os grandes desafios do setor e o cenário tecnológico na atualidade”, com palestras sobre: Mobilidade urbana e transporte ferroviário no contexto nacional e internacional; Trens de alta velocidade - O transporte ferroviário no século XXI; Automação, velocidade, segurança e conforto; e Ferrovias e engenharia – Cenário atual.
À tarde, o tema central foi “O transporte de cargas, infraestrutura, investimentos e demais condicionantes”, com discussões específicas sobre: Transporte ferroviário no contexto nacional; O potencial de cargas e a infraestrutura no estado de Santa Catarina; e Desafios na implementação de uma ferrovia no Brasil – A experiência da Transnordestina.
Entre as autoridades da mesa estavam o presidente da ABEE, Eng. Eletric. José Antônio Latrônico Filho; o presidente do CREA-SC, Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier; o vice-presidente da FNE – Federação Nacional dos Engenheiros, Eng. Eletric. Carlos Bastos Abrahan ; e o presidente do SENGE, Eng. Civil Fabio Ritzman.
O presidente da ABEE, José Antônio Latrônico Filho abriu o evento destacando que o Brasil foi o único país que retirou trilhos do seu território nas últimas décadas, sendo que todos os demais realizaram investimentos. Citou que a China é um dos países que têm oferecido financiamentos para implantação de ferrovias no Brasil, com a condição de que 60% da tecnologia seja da própria China e questionou se esse fato pode ou não gerar dependência tecnológica no setor. Disse ainda que as ferrovias representam o sistema mais racional, eficiente e econômico de transporte na atualidade.
O presidente do CREA-SC, Carlos Alberto Kita Xavier, falou da importância do Conselho apoiar eventos focados em temas pertinentes ao desenvolvimento e à infraestrutura do estado e do país. “Apesar de o TCE restringir e burocratizar a destinação de recursos às entidades de classe, o CREA-SC conseguiu apoiar este evento, sobretudo, pela importância da temática para o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina e do Brasil.”
O vice-presidente da FNE, Carlos Bastos Abrahan, ressaltou que a extinção das ferrovias gerou impacto negativo na economia do país ao longo da história, citando a importância das ferrovias para o desenvolvimento de Santa Catarina, sobretudo, a ferrovia do Frango e a ferrovia Norte-Sul.
