Em mais de seis décadas de exercício da profissão, José Osvaldo Pontes tem sua trajetória marcada pela forte atuação no Nordeste, iniciando o processo de desenvolvimento daquela região. Essa atuação, que tanto enobrece a Engenharia, foi oficializada, em 2014, com a 1ª edição do Troféu Crea Ceará, que contemplou os dois engenheiros com mais tempo no exercício da profissão no Estado. José Osvaldo Pontes tem 65 anos de registro profissional em prol da Engenharia e do desenvolvimento do País. O troféu, instituído pelo presidente do Crea-CE, engenheiro civil Victor Frota Pinto, premia, anualmente, personalidades do mundo da engenharia por seus relevantes serviços prestados ao setor.
Pontes se formou em Juiz de Fora (MG) e logo voltou para perto de seus familiares no Nordeste. Sua carreira teve início como engenheiro residente no Departamento Nacional de Estradas de Ferro (Dnef), onde foi responsável pela construção da estrada de ferro entre Piripiri e Parnaíba, no Piauí. O interior também foi lembrado pelo engenheiro, que participou do Programa Especial de Apoio ao Desenvolvimento da Região Semiárida do Nordeste (Projeto Sertanejo), na década de 70, que por meio de um grupo multidisciplinar – engenheiros, agrônomos, biólogos – prestava assessoria aos pequenos produtores rurais daquela região.
Sua trajetória também inclui mais de 20 anos de atuação no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), a mais antiga instituição federal com atuação no Nordeste e norte de Minas Gerais, onde o engenheiro esteve à frente de importantes obras, como estradas, barragens, inclusive a de Armando Ribeiro Gonçalves, no Rio Grande do Norte, em 1983, segundo maior reservatório do Departamento. José foi nomeado engenheiro responsável pela sede do órgão na época da construção de Brasília, até se tornar diretor-geral da instituição.
A trajetória desse profissional é a demonstração de como a engenharia contribui para o desenvolvimento socioeconômico de uma população e de um Estado, interferindo positivamente para o progresso regional.
Por Fernanda Pimentel
Equipe de Comunicação do Confea