Goiânia, 13 de junho de 2011
         
Realizado no último dia 7, o 1º Fórum de Saneamento Básico e Gestão Ambiental, promovido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás (Senge-GO) no auditório do Crea-GO, discutiu os parâmetros de saneamento atual do Estado e o que está sendo feito  para  melhorar esse panorama. Temas como a Política Nacional de Recursos Hídricos e os efeitos da ação do homem no meio ambiente foram discutidos durante todo o dia, com a ajuda de quem é especialista no assunto.

A mesa de trabalho foi composta pelo Vereador Fábio Tokarski; Lívia Dias, diretora da Abes; Cláudio Marques, representante da deputada Federal Marina Sant`Anna;  Marisa Santana Pignatário, presidente da Abes; Cláudio Henrique Azevedo, diretor da FNE; Gerson Tertuliano, presidente do Senge-GO,  Gerson Taguatinga, presidente do Crea-GO; Mário César Guerino, presidente da Abes-GO; Roberto Elias, secretário de Planejamento; e Francisco Almeida, presidente do Ineaa.

Participaram como palestrantes o assessor de planejamento da Saneamento de Goiás (Saneago), engenheiro Civil Edson Filizzola; o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental- Seção Goiás (ABES-GO), Eraldo Henrique de Carvalho; o superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), Augusto Almeida; e a professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Tatiana Takeda.

Edson Filizzola trouxe dados que mostram, por exemplo, que a mortalidade infantil em Goiás caiu de 48% para 19% entre 1985 e 2005, mesmo período em que o acesso a água tratada aumentou de 65% para 85% da população. Em contrapartida, Eraldo Henrique se mostra ainda pessimista em relação ao descarte e tratamento adequado do esgoto e de aterros sanitários. Segundo ele, somente a educação ambiental será capaz de frear a ocorrência de fenômenos como a chuva ácida, o efeito estufa e a redução da camada de ozônio.

O evento teve o apoio da ABES, do Crea-GO, da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), da Associação dos Engenheiros da Saneago (ASES) e da Caixa de Assistência dos Profissionais do Estado de Goiás (MUTUA).

Assessoria de Comunicação do Crea-GO