Crea-SE propõe a melhoria de regiões em desenvolvimento e municípios em situações críticas

Aracaju, 02 de março de 2011.

O presidente do Conselho Regional de Engenharia, e Agronomia de Sergipe  Crea-SE, Jorge Silveira informa que o Crea-SE solicitará ao Confea recursos para auxílio a municípios em situações críticas, sem infra-estrutura básica necessária para o pleno funcionamento, ou ainda em desenvolvimento. “Vamos eleger o município do sertão, que tenha problema sério em abastecimento de água, a convivência com a seca, para apresentarmos um projeto na área de agricultura, hidráulica, elétrica e mercado de trabalho”, explica.

“A nossa proposta é elaborar projetos, para que o Crea-SE detentor de conhecimento na área tecnológica, disponibilize profissionais capacitados para planejar e executar o que pode ser feito a fim de minimizar problemas das secas dos sertanejos de nosso Estado”, complementa o presidente.

Arquitetos e Urbanistas permanecem filiados ao Crea até a criação do CAU

O exercício da profissão de Arquiteto e Urbanista passou a ser regulado pela Lei nº 12.378, sancionada em 31 de dezembro de 2010, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe  Crea-SE Jorge Silveira, a Arquitetura é um braço importante dentro do sistema de fiscalização Confea/Crea e foi uma convivência de 75 anos com engenheiros, arquitetos e agrônomos. “A Lei do CAU retira dos Creas a responsabilidade de fiscalização dos arquitetos e urbanistas e precisamos nos adaptar com essa nova realidade”, registra.

Silveira acrescenta que o processo não é simples como se pensava, não existe ainda o Conselho de Arquitetos e Urbanistas nos estados brasileiros, apesar de criado por lei. “O CAU não tem ainda personalidade jurídica, ou seja não tem CNPJ, então precisa passar por um processo de eleição, criação de estatuto, de regimentos e a estrutura para deixá-lo em perfeito funcionamento”, argumenta.

Quanto à sede em Sergipe, o presidente afirma que está providenciando o local e que com o passar do tempo o espaço irá se adequar de acordo com as necessidades. Esclarece ainda que até a implantação do CAU em Sergipe, os arquitetos e urbanistas continuam como se nada tivesse acontecido. Os trâmites legais que precisem ser efetuados, a exemplo do registro nacional, ART, anuidades e outras necessidades são ainda realizadas no Crea-SE.

“Todos os valores arrecadados com arquitetos e urbanistas serão devolvidos 90% da arrecadação para a criação do CAU”, lembra Silveira acrescentando que o conselho tem de 3 a 12 meses, para estar em pleno funcionamento, além de que o banco de dados e toda a vida profissional dos filiados será repassada dos Creas para os CAUs.

Portanto até o ano de 2012 os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo do Brasil estarão criados e em funcionamento, com suas sedes em todos os Estados, realizando as devidas funções que lhes competem. Os CREAs continuarão existindo, entretanto não mais com arquitetos e urbanistas registrados em seu quadro, todavia, agindo em parceria com os CAUs na defesa da sociedade brasileira.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Crea-SE