Maceió (AL), 21 de agosto de 2006
Por serem questões fundamentais para o desenvolvimento de um país, saneamento básico e saúde foram temas selecionados para as perguntas feitas para os presidenciáveis durante a 63 Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia (SOEAA), que está sendo realizada no Centro de Convenções de Maceió, Alagoas.
De acordo com a contextualização da pergunta, 51% dos brasileiros não têm coleta de esgoto, milhões morrem infectados por doenças resultantes dessa condição e seriam necessários R$ 6 bilhões para reverter este quadro. A senadora Heloisa Helena, candidata à presidência pelo PSOL, foi a responsável pela resposta dessa questão, comentada pelo candidato Cristovam Buarque, do PDT.
A senadora, que é da área de saúde, informou que o perfil epidemiológico do brasileiro mudou: é muito mais grave hoje e é ligado à violência e acidentes, exigindo serviço de infra-estrutura de alta tecnologia. “Investir em saneamento hoje é importante, mas não só pela questão da saúde. Mas muito pela questão ambiental e geração de emprego”, disse.
Heloisa Helena reforçou defesa feita em todas as sua manifestações durante o encontro sobre a necessidade de investir em infra-estrutura. “Os recursos devem vir das contas públicas. Não se pode aceitar que o Brasil pague 600 vezes mais juros e não invista em infra-estrutura. Precisamos mudar a política econômica”, enfatizou.
Cristovam Buarque criticou o que ele chamou de falha na lógica da pergunta, se referindo à informação do valor necessário para mudar o quadro de saneamento básico no país. “Qualquer que seja a quantia necessária prevista para mudar a situação no setor, não é para resolver o problema, mas sim, para evitar problemas maiores no futuro. Hoje se tira, mas amanhã se deixa de gastar muito mais”, ressaltou.
Bety Rita Ramos
Da equipe da ACOM
Por serem questões fundamentais para o desenvolvimento de um país, saneamento básico e saúde foram temas selecionados para as perguntas feitas para os presidenciáveis durante a 63 Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia (SOEAA), que está sendo realizada no Centro de Convenções de Maceió, Alagoas.
De acordo com a contextualização da pergunta, 51% dos brasileiros não têm coleta de esgoto, milhões morrem infectados por doenças resultantes dessa condição e seriam necessários R$ 6 bilhões para reverter este quadro. A senadora Heloisa Helena, candidata à presidência pelo PSOL, foi a responsável pela resposta dessa questão, comentada pelo candidato Cristovam Buarque, do PDT.
A senadora, que é da área de saúde, informou que o perfil epidemiológico do brasileiro mudou: é muito mais grave hoje e é ligado à violência e acidentes, exigindo serviço de infra-estrutura de alta tecnologia. “Investir em saneamento hoje é importante, mas não só pela questão da saúde. Mas muito pela questão ambiental e geração de emprego”, disse.
Heloisa Helena reforçou defesa feita em todas as sua manifestações durante o encontro sobre a necessidade de investir em infra-estrutura. “Os recursos devem vir das contas públicas. Não se pode aceitar que o Brasil pague 600 vezes mais juros e não invista em infra-estrutura. Precisamos mudar a política econômica”, enfatizou.
Cristovam Buarque criticou o que ele chamou de falha na lógica da pergunta, se referindo à informação do valor necessário para mudar o quadro de saneamento básico no país. “Qualquer que seja a quantia necessária prevista para mudar a situação no setor, não é para resolver o problema, mas sim, para evitar problemas maiores no futuro. Hoje se tira, mas amanhã se deixa de gastar muito mais”, ressaltou.
Bety Rita Ramos
Da equipe da ACOM