Plenária tem início com juiz eleitoral solicitando participação no combate à corrupção eleitoral

Brasília (DF), 28 de junho de 2006

A pauta da sessão plenária 1334, do Confea, condensada em  mais de 500 folhas, além dos documentos extra-pauta, começou a ser cumprida na manhã de hoje com a presença dos 21 conselheiros federais, além dos presidentes dos Creas SE e RS, da Mútua Caixa de Assistência, e do coordenador da Câmara Especializada de Agronomia, Ésio do Nascimento e Silva.

Durante três dias, os conselheiros federais analisarão centenas de processos a serem apresentados pelas comissões Eleitoral, do Mérito, de Assuntos Nacionais, Educação do Sistema, Exercício Profissional e de Organização do Sistema, esta inclusive, trazendo uma proposta para reformulação do regimento do Conselho Federal - o último é de 1992 – a ser discutida até a próxima 6ª feira, quando se encerram os trabalhos.

Logo no início da sessão, o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, destacou a realização do primeiro dos cinco seminários a serem realizados – um em cada região do país – sobre o Projeto “Pensar o Brasil - Construir o futuro da nação”, em Águas de Lindóia (SP), dias 7 e 8 de julho.

“A idéia é reunir os profissionais da área tecnológica para pensar e discutir o país de forma a termos um desenvolvimento sustentável. Queremos  apresentar as propostas que surgirem aos candidatos que concorrem às eleições deste ano”, disse Túlio antes de passar a palavra ao juiz  eleitoral Marlon Jacinto Reis, diretor da Associação Brasileira de Magistrados, convidado para falar sobre o Comitê Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral.

Segundo Marlon, “a participação de entidades como o Sistema Confea/Crea, no movimento que já reúne 21 entidades, é da maior importância”. Ele explicou que “a rede construída em 2002 está presente em todas as capitais e pretende alcançar o maior número de municípios, na tentativa de que a compra de votos não macule as eleições majoritárias a serem realizadas em outubro”.

Marlon pediu aos conselheiros que atuem junte aos Creas para que estes indiquem quem possa representá-los nos comitês estaduais formados pelo movimento: “fizemos o mesmo convite aos integrantes do Conselho Federal de Farmácia porque muitos candidatos compram eleitores com remédios”, explicou o juiz para quem “é preciso fortalecer a lei 9840 que trata de combater a corrupção eleitoral que só atrasa o país”.

Maria Helena de Carvalho
Da equipe da Acom