Para Gayoso, CEP venceu seu principal desafio de 2005

Brasília, 12 de dezembro de 2005
 
O engenheiro eletricista Moacyr Gayoso considera que o ano de 2005 foi “especialmente gratificante” para a CEP (Comissão do Exercício Profissional), que coordenou em seu último ano de  mandato como conselheiro federal e que se encerra no próximo dia 31 de dezembro.
 
“Nosso principal objetivo era concluir a reformulação da Resolução 218 que se transformou na 1010 e deverá entrar em vigor em 2006. Muita gente não acreditava que conseguiríamos vencer esse desafio, mas concluímos a tarefa que vinha se desenvolvendo com mais intensidade nos últimos dois anos”.
 
Ele lembra que em agosto passado o plenário aprovou o texto principal do documento e na última plenária de dezembro, os dois anexos, finalizando com chave de ouro um trabalho que envolveu conselheiros, especialistas e profissionais interessados em evoluir profissionalmente, na discussão da proposta em todo o país”.
 
Gayoso diz que a Resolução 1010 dará a profissionais de todas as áreas, principalmente da categoria Engenharia, uma maior mobilidade entre as modalidades existentes.
 
“A nova Resolução reflete mais a realidade do mercado de trabalho e regerá os que se formarem a partir de agora. A abertura que ela permite aos que já são formados, significa buscar novos horizontes na medida em que forem concluindo novos cursos de pós-graduação, que poderão ser incorporados ao currículo. Essa é a grande vitória não da CEP, mas do Confea e computa ganhos inestimáveis aos profissionais da área tecnológica”.
 
O conselheiro, natural de Teresina, 48  anos, diz que “A batalha foi árdua. Esse projeto nós abraçamos desde que entramos, 2003, quando eu era coordenador-adjunto da CEP”.
 
Entre as perspectivas da Cep para 2006, Gayoso acredita que a “operacionalização da 1010 será o principal desafio porque ela requer tempo, conhecimento e certa vivência”.
 
Outra sugestão de Gayoso para o ano que vem é a elaboração do Manual da CEP. “Pensei que teria tempo para me dedicar a esse projeto também. Mas se abraçasse a reformulação da 218 e a conclusão o Manual, talvez encerrasse o ano sem concluir nem um nem outro. Me decidi pela resolução e tivemos êxito”.   
 
Com relação à sua atuação enquanto conselheiro federal, Gayoso destaca também a coordenadoria-adjunta da CEF (Comissão Eleitoral Federal) que “teve um ano bastante movimentado em 2005 em função das eleições gerais para presidentes de Creas e do Confea, além da renovação de seis cadeiras no plenário federal”.
 
Para 2006, Gayoso chama a atenção para os que ocuparão o lugar: “temos aqui uma realidade e isso é bom que se diga. Estamos testando em todos os níveis a Resolução 1005 que rege as eleições, e chegamos à conclusão que ela precisa ser modificada. Vou deixar, nos anais da CEF, várias sugestões para modernizar a norma que conduz o processo eleitoral do Sistema. Isso precisa ser aperfeiçoado”.
 
Encerrando suas atividades como conselheiro federal, Gayoso atenderá pedido da família e “não será candidato a nenhum cargo por algum tempo. Tenho um filho de dois anos e estou ausente da vida dele. Quero recuperar esse tempo e participar mais de sua formação”. Enquanto engenheiro da Companhia de Água e Esgoto do Piauí  empresa de economia mista -, Gayoso continuará suas atividades na área de Manutenção.
 
Por Maria Helena de Carvalho
Da equipe da ACOM