MIDIC e Confea apresentam Telecentros para Angola

Brasília (DF), segunda-feira, 13 de setembro de 2004.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC) e o Confea estão instalando 20 computadores do Projeto Telecentros de Informação e Negócios em Angola, por meio da Ordem dos Engenheiros daquele país. Na última sexta-feira (10/09) o projeto foi apresentado ao Bastonário da Ordem, José Dias, em reunião na sede do MIDIC, com a presença do presidente do Confea, eng. Wilson Lang.

"Para nós é uma grande ferramenta que vai nos trazer muitos benefícios e viabilizar que as nossas comunidades angolas acessem informações fundamentais para seus negócios", disse José Dias, agradecendo o empenho e interesse do Confea e do MDIC em incluir Angola no projeto. Uma das máquinas ficará na sede da própria Ordem.

Além de Angola, Cuba receberá equipamentos do Telecentros. José Rincon Ferreira, Diretor de Articulação Tecnológica do MDIC, explicou que esta expansão do projeto para outros países tem o objetivo de proporcionar troca de conteúdos estratégicos para a ampliação dos negócios entre os mesmos. "Brasill e Angola têm língua comum, o que facilita a parceria", esclareceu.

Os Telecentros são ferramentas de apoio e capacitação do empreendedor, do trabalhador e do empresário, proporcionando ambiente de aproximação entre eles. O projeto visa, entre outras coisas, minimizar a mortandade das micro e pequenas empresas e gerar emprego.

O MDIC entra com o conteúdo que permite aos empresários desenvolverem seus negócios e os parceiros - hoje 64, entres eles o Sistema Confea/Crea - entram com infra-estrutura e capacitação, "enfim, com o que puderem colaborar", explica Rincon.

O presidente do Confea destacou que os Telecentros proporcionam um ambiente virtual onde o pequeno empresário entrará em contato com processos de importação e exportação, entre outras informações, que vão permitir um crescimento nos seus negócios sem aumento de custo, já que o acesso é gratuito. Para ele está claro que hoje qualquer empreendimento, que não fizer uso das informações proporcionadas pela tecnologia, corre o risco de ter vida muito curta.

Bety Rita Ramos - Da equipe da ACOM