Porto Alegre (RS), segunda-feira, 27 de janeiro de 2003.
O presidente do Instituto Rua Viva, arquiteto Nazareno Stanislau, defendeu efetiva mudança na cultura de transporte e de trânsito no III Fórum Social Mundial (FSM), durante a oficina “Sensibilidade e Acessibilidade, um Outro Mundo com Inclusão é Possível”, realizada pelo Sistema Confea/Crea/Mútua/Entidades Nacionais.
Segundo Stanislau é imprescindível que se pare de falar de trânsito, de transporte e se passe a falar de mobilidade. A diferença não é só nominal, traz no seu bojo a intenção de dar prioridade ao ser humano em detrimento do automóvel. “O vírus da cultura automobilística atinge a todas as classes. Para cada morto em acidente de trânsito, três a quatro pessoas saem feridas a ponto de se tornarem portadoras de deficiência física”, alertou.
Segundo dados apresentados pelo arquiteto, os automóveis hoje utilizam 40% do espaço público, produzem 40 mil mortos por ano e 360 mil feridos, dos quais 120 se tornam portadores de deficiência permanente.
Ele atribui tudo isso a prioridade de investimento e ação que é dada às necessidades do automóvel nos grandes centros urbanos, onde pedestre e ciclista são cidadãos de segunda classe. “Quando pensamos em acessibilidade temos que pensar na garantia do acesso ao ser humano mais frágil. No momento que fazemos isso, garantimos acesso a todos”, disse, defendendo veementemente uma cidade mais humana.
Bety Rita Ramos - Da equipe da ACS
O presidente do Instituto Rua Viva, arquiteto Nazareno Stanislau, defendeu efetiva mudança na cultura de transporte e de trânsito no III Fórum Social Mundial (FSM), durante a oficina “Sensibilidade e Acessibilidade, um Outro Mundo com Inclusão é Possível”, realizada pelo Sistema Confea/Crea/Mútua/Entidades Nacionais.
Segundo Stanislau é imprescindível que se pare de falar de trânsito, de transporte e se passe a falar de mobilidade. A diferença não é só nominal, traz no seu bojo a intenção de dar prioridade ao ser humano em detrimento do automóvel. “O vírus da cultura automobilística atinge a todas as classes. Para cada morto em acidente de trânsito, três a quatro pessoas saem feridas a ponto de se tornarem portadoras de deficiência física”, alertou.
Segundo dados apresentados pelo arquiteto, os automóveis hoje utilizam 40% do espaço público, produzem 40 mil mortos por ano e 360 mil feridos, dos quais 120 se tornam portadores de deficiência permanente.
Ele atribui tudo isso a prioridade de investimento e ação que é dada às necessidades do automóvel nos grandes centros urbanos, onde pedestre e ciclista são cidadãos de segunda classe. “Quando pensamos em acessibilidade temos que pensar na garantia do acesso ao ser humano mais frágil. No momento que fazemos isso, garantimos acesso a todos”, disse, defendendo veementemente uma cidade mais humana.
Bety Rita Ramos - Da equipe da ACS