Brasilia, quarta-feira, 10 de dezembro de 2003. O presidente do Confea - Conselho Federal

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, engenheiro Wilson Lang, participou hoje, 10 de dezembro , da abertura da Oficina de Educação Corporativa, promovida pelo MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, na sede do Ministério, em Brasília. Participam do evento diversas empresas e instituições públicas que utilizam a educação corporativa, além de representantes dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Tecnologia, do Trabalho e da Educação. O Confea implantou sua Rede de Comunicação no Sistema Confea/Crea há três anos, com pontos nos 27 Creas, na sede do Confea, além de três instituições de ensino e duas entidades de classe.Segundo Lang, o ritmo das atividades de hoje exige grande preocupação com a educação continuada, principalmente na Engenharia, Arquitetura e Agronomia em que os avanços são constantes. "Partimos do princípio de que a educação presencial não é eficiente em nosso Sistema e para dar suporte a questão educacional temos a Rede de Comunicação Corporativa".Lang propôs, ainda, a parceria entre as instituições que utilizam a educação corporativa. "Cada um dos presentes disponibiliza uma estrutura para esse programa, se uníssemos isso teríamos uma economia substancial' declarou.Para o Secretário de Tecnologia Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio, Roberto Jaguaribe, a educação corporativa não pode pretender substituir o espaço das universidades, mas configura-se como um atalho entre as instituições de ensino e as empresas. "Trata-se de um mecanismo extremamente eficaz, que deriva do entendimento das empresas de qualificar seu quadro de pessoal para o mercado", declarou. Segundo Marisa Éboli, da FEA - Faculdade de Economia e Administração da USP - Universidade de São Paulo, um dos principais objetivos da educação corporativa é aumentar a competitividade e o valor de mercado das empresas através do aumento do valor das pessoas. "Outra finalidade é instalar, desenvolver e consolidar competências críticas", disse. Priscila Viúdes - Crea/MS