Brasília, quarta-feira, 28 de abril de 2004. A importância de sociedade e profissionais terem a consciência da cultura dos produtos da área tecnológica, foi ressaltada pelo presidente do Confea, eng. Wilson Lang, no II Encontro Nacional dos Programas da Qualidade da Construção, realizado em Florianópolis nos dias 22 e 23 de abril. Lang falou sobre o exercício profissional como agente de desenvolvimento nacional e ressaltou que para criar a consciência do produto é necessário primeiro a implantação dessa cultura.Ele detalhou o funcionamento do Sistema Profissional hoje com 850 mil registrados, 220 mil empresas das quais 100 mil são da área da construção civil, 264 títulos profissionais, 2.634 conselheiros, 463 inspetorias, 466 entidades de classe e 200 Instituições de ensino superior e médio. De acordo com Lang o Sistema Confea/Crea é acima de tudo um tribunal ético à disposição da sociedade brasileira com presença profissional econômica e cidadã em todos os municípios do país. "São 5.600 cidades sustentáveis e 100 diferentes atividades desenvolvidas por profissionais da área tecnológica nas prefeituras", lembrou, enfatizando que estes profissionais atuam como agentes proativos do desenvolvimento.O presidente do Confea falou ainda dos convênios e parcerias firmadas pela organização com vários Ministérios e órgãos do governo, entre eles o Ministérios das Cidades, visando a "defesa da incolumidade pública e a promoção do desenvlvimento sustentável".Se referindo a construção de cenários de futuro como ferramenta do planejamento estratégico, Lang convidou empresários e profissionais da construção civil, público alvo do evento, a participar da pesquisa que o Sistema vem desenvolvendo sobre cenários prospectivos desde a realização, no final do ano passado, da 60ª Semana Oficial da Engenharia (SOEAA) que tratou deste tema.PBQP- H - Sobre a importância da adesão das empresas ao PBQP-H Lang, disse que o usuário, ou seja, o consumidor vai sentir as diferenças na medida em que poderá comprar produtos com qualidade e dentro de um padrão normativo, portanto submetido a um conjunto de quesitos que permitam a normatização e que também atendam a segurança necessária. "O PBQP-H vem para normatizar, para fazer com que haja uma organização do setor produtivo. O que, consequentemente, traz economia para o consumidor final", disse. Bety Rita Ramos - Da equipe da ACOM
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