Belém, 10 de agosto de 2017.

Como a nanotecnologia pode melhorar a vida das pessoas e os seus riscos potenciais estiveram em foco na exposição do médico pesquisador da Fiocruz, William Waissmann, na tarde de ontem. Ao discorrer sobre o tema “Aplicação da Nanotecnologia em novos materiais e na segurança de pessoas”, o palestrante mostrou a importância do estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular.

A nanotecnologia alcança uma aplicação cada vez mais vasta no país. Segundo o médico, hoje a nanotecnologia inclui o desenvolvimento de materiais ou componentes diversos e está associada à medicina, à eletrônica, à ciência da computação, à física, à química, à biologia e às engenharias.

O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos. “Há cerca de 10 anos, o Brasil começou a se organizar em termos governamentais nesse tipo de produção”, disse William Waissmann, explicando que por meio da nanotecnologia podem ser fabricados produtos com mais resistência, força e eficiência.

Na produção de medicamentos de combate ao câncer, por exemplo, essa tecnologia é fundamental. Porém, para evitar riscos de toxicidade é preciso ter uma regulamentação voltada para garantir segurança na utilização da nanotecnologia, ressaltou o palestrante.

Mozarly Almeida

Equipe de Comunicação do Confea/Crea e Mútua