Martha Gameiro é a nova presidente da Faemi

Brasília, sexta-feira, 12 de dezembro de 2003. A engª de minas Maria Martha M. Gameiro é a nova presidente da Faemi (Federação das Associações de Engenheiros de Minas do Brasil), atualmente presidente da Associação Fluminense de Engenheiro de Minas - AFEM.Eleita e emposssada na manhã de hoje, durante reunião paralela à 60a. SOEAA , Maria Martha se comprometeu com os presidentes de associações estaduais de Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Paraná e Goiás, que vieram à Capital Federal, a "continuar o trabalho do eng. Francisco Wilson Hollanda Vidal que deixa o cargo e, do qual era vice - no sentido de organizar engenheiros de minas, reforçando sua representação política nos estados"."Nossa federação reúne 13 associações estaduais e pretendemos chegar a 17 nos dois anos de mandato à frente da entidade", anuncia Maria Martha que tem planos de reativar as do estados de Sergipe e do Pará e criar a dos estados do Espírito Santo e Amazonas, da forma feita pelo engo Francisco Hollanda na reativação da associação da Paraíba.O trabalho não será pouco nem fácil, ela sabe, "a fiscalização tem sido intensa, mas a maioria das empresas com atividade mineral não tem profissional especializado de nível superior", confirma. A categoria reúne cerca de quatro mil profissionais em todo o país, saídos de 7 universidades federais com cursos de engenharia de minas, que registram um crescente interesse pela profissão. Os profissionais que atuam no setor que responde por 9% do PIB e gera cerca de 500 mil empregos diretos, iniciam sua atividade com um salário que gira em torno de R$ 2 mil e enfrentam concorrência, principalmente os técnicos dos profissionais estrangeiros contratados pela indústria petrolífera - a que mais emprega.Sobre o convênio assinado em 2001 entre Confea e DNPM, visando melhorar a fiscalização do exercício profissional, Maria Martha diz que "está mais avançado em alguns estados e precisa ser dinamizado em outros , mas que os resultados se prenunciam positivos. Maria Helena de Carvalho - Da Equipe da ACS