Engenharia Elétrica da Unimar desenvolve semáforo inteligente

Brasília, 4 de dezembro de 2006

A partir de uma maquete que simula os semáforos no cruzamento da avenida Sampaio Vidal com a rua 9 de Julho, os estudantes deram início aos estudos de um sistema inteligente que vai agregar serviços como a percepção da proximidade de veículos de emergência para liberar o tráfego, além do controle de fluxo de veículos.

Uma ambulância ou viatura da Polícia que estivesse a caminho alertaria o semáforo através de ondas de rádio que automaticamente acenderia a luz verde para a passagem.

Com uso de sensores acoplados no asfalto os semáforos fariam a leitura da quantidade de veículos que trafegam, ajustando o fluxo, deixando o verde mais tempo ligado.

Sem se esquecer dos pedestres, os estudantes desenvolveram sistema para que ao toque de um botão, o semáforo entenda que é preciso interromper o tráfego para a travessia.

“A maquete foi a primeira proposta, seguindo o funcionamento atual. A partir disso, os alunos acoplaram vários sensores que deram inteligência ao sistema. Na disciplina de eletrônica 2, no próximo ano, eles darão seqüência a esse sistema”, informa o professor de engenharia elétrica da Unimar, Alexandre Garbelini.

Segundo ele, ainda resta definir como os semáforos vão trocar informações entre si. A idéia é fazer com que o primeiro ponto, já microcontrolado troque informações com os restantes.

Ou seja, quando um semáforo identificar a vinda de uma ambulância, por exemplo, já entra em contato com o próximo sinal para que em determinado momento acenda a luz verde, fazendo com que o tráfego seja liberado para a emergência ao longo do trajeto do veículo.

Garbelini diz ainda que o projeto foi beneficiado com o anúncio do governo de que toda a frota do Estado deverá instalar um chip. Dessa forma não haverá necessidade de se criar um sensor local para avaliar o fluxo porque o próprio veículo estará emitindo sinais aos semáforos.

“O mais importante do projeto foi que os estudantes aprenderam a trabalhar em equipe. Foi fundamental, já que é necessária integração e organização entre os grupos que desenvolvem o sensor, a placa microcontrolada e os sinais de rádio frequência”, explica.

Fonte: Jornal Diário