Eng. civil Marcos Túlio de Melo fala de atribuições no Crea-MT

Cuiabá (MT), 17 de nobembro de 2006

A proposta do presidente do Confea, engenheiro civil Marcos Túlio de Melo, da realização de reuniões periódicas entre organizações de classe e até mesmo a criação de um Colégio de Entidades no Estado de Mato Grosso agradou aos participantes da reunião na última terça-feira, 14 de novembro, no Crea-MT. “O Crea organiza, estrutura e viabiliza a vinda de dirigentes de entidades de classe para juntos discutirem os problemas da categoria e buscarem soluções comuns”, ressaltou o engenheiro.

A presidente do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas (Sindarq-MT), arquiteta Ana Rita Maciel, comentou que valeu a pena participar da reunião e que saiu do encontro satisfeita em saber do apoio do Sistema Confea/Crea às organizações de classe, do interesse e da vontade de transformar, estruturar, os sindicatos em grandes categorias para que possam representar os profissionais e lutar pelos seus direitos.

Além do repasse de recursos da ART para as entidades de classe, outra forma de ajudar, segundo o presidente Marcos Túlio, seria estabelecer a possibilidade de convênio e parceria com objetivos específicos por meio do Confea. “Este ano, estamos investindo em nível nacional, até o presente momento, R$ 1,8 milhões em projetos de parcerias com entidades nos diversos Estados do país e também buscando essa integração para poder debater os desafios e as idéias de todos”, sublinhou.

Outro fator questionado pelo presidente do Confea, durante a reunião, foi a assistência ao profissional, uma atribuição da Mútua e Caixas de Assistência, que hoje é feito pelo Crea, sindicatos e entidades de classes. Para mudar isso, o Eng. Civ. Marcos Túlio sugeriu a realização de convênios com a Caixa em Mato Grosso, de maneira com que todos se beneficiem e fortaleça a ação da Caixa.

“O fortalecimento do papel de cada um, incluindo o dos sindicatos que é defender os interesses trabalhistas, defender o salário mínimo profissional, a remuneração justa do trabalho e a empregabilidade, será possível com o compromisso e integração de todas as categorias. O Crea que tem como papel a fiscalização do exercício da atividade profissional, pode e deve fiscalizar e verificar se no Estado todos os cargos técnicos são ocupados por profissionais, mas as entidades devem participar do planejamento para fazerem uma fiscalização eficaz e dar apoio político”, finalizou o presidente Marcos Túlio de Melo.

Por Sílvia Devaux 
Assessoria de Comunicação/Crea-MT