Vila Velha - ES, 13 de maio de 2013

Prossegue no Salão Verde e Negro do Hotel Transamérica Pasárgada, em Vila Velha o encontro de presidentes dos Creas das regiões sul e Sudeste, que começou na manhã desta segunda-feira, 13-05.
 
O encontro reúne representantes de todos os estados que compõem as duas regiões. O segundo orador do encontro, após o presidente anfitrião Helder Carnielli, foi o presidente do Crea-RS, o também Eng. Civil Luiz Alcides Capoani.
 
Capoani fez uma explanação sobre valores da ARTs, cuja receita determina o desempenho dos conselhos pelo país. Falou, ainda, sobre a organização da SOEA e do congresso nacional dos profissionais do sistema, que vão ocorrer na mesma semana, em seu Estado. Ele encerrou sua fala com a apresentação de um vídeo institucional mostrando aspectos culturais e econômicos de seu Estado.

Recuperação

"Para reflexão de todos aqui presentes - disse - temos que nos deter sobre temas importantes como os que temos em pauta, como as dificuldades para realizarmos o repasse de recursos às nossas entidades. O sistema precisa se rever, lembramos que, quando veio a lei que desligou os arquitetos, perdemos 25 por cento da receita" - lamentou o presidente do Crea gaucho.
 
Prosseguindo, ele disse que sua gestão buscou soluções. "Conseguimos recuperar, através de medidas saneadoras, cerca de 20 por cento, sem o que, nem pagaríamos a nossa folha. Tivemos que tomar decisões amargas, como no caso de suspensão dos pagamentos da Mutua, que interpôs em nível nacional uma ação judicial contra nós" - pontuou Capoani.

Técnicos

Os debates prosseguem, ainda, com prevalência da questão referente aos técnicos, que por decisão judicial perderam assento no conselho. Na média, os representantes do Sul e Sudeste querem mais peso político para esta questão, que passou a ser vista como necessária ao fortalecimento do sistema.
 
O presidente anfitrião, Helder Carnielli alertou que, no caso dos técnicos, tem que haver mais vigília no processo, citando que o sistema perdeu os arquitetos por conta disso. "Não é o Crea que deve estar na vanguarda, mas o Confea. Nossa musculatura política está definhada, sem o que a auto regulamentação já começou no sul, depois virá para o resto do Brasil".

Equipe de Comunicação do Crea-ES