Discussões técnicas marcam penúltimo dia das coordenadorias de civil e elétrica

Brasília (DF), 10.03.2005

A abertura dos trabalhos nessa quinta-feira, dia 10, na Coordenadoria de Engenharia Civil, durante o Encontro Anual das Coordenadorias de Câmaras Especializadas, se deu com a  aprovação do planejamento das ações para 2005. Entre as demandas foram priorizadas no plano do coordenador José Carlos Rauen (Crea/SC) questões referentes ao exercício e competências profissionais; regimentos dos Crea´s; salário mínimo profissional; plano de fiscalização; registro; situação do convênio DNIT e Confea; melhorias no sistema de comunicação e a interface com a CEP e o Sistema Confea, entre outras.

Para ter mais acuidade no momento das discussões sobre a reformulação da Resolução 218, que trata das atribuições profissionais, o grupo de civil tirou o dia para conhecer detalhes do projeto em tramitação. Dois especialistas foram convidados para expor questões pontuais do texto: o engenheiro eletricista Paulo Walenia e o consultor do Confea, Ruy Vieira. “Precisamos conhecer as sugestões para não sairmos perdendo nas concessões das atribuições”, ressalta Rauen.

Na coordenadoria de elétrica o penúltimo dia do evento girou em torno de algumas discussões técnicas sugeridas pelos Creas. Destaque para o ponto levantado pelos representantes de Minas Gerais sobre a fiscalização na área biomédica. Segundo o assessor técnico Paulo Antônio Crepaldi (Crea/MG), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) apresentou uma resolução que fala como devem ser os projetos das instalações da área de assistência à saúde, mas não deixou claro sobre quem seriam os profissionais habilitados para a execução dos mesmos. Então, a entidade da classe mineira decidiu trazer para o encontro uma sugestão sobre o assunto. “Com o instrumento da resolução da Anvisa, por que não definir e regulamentar a habilitação para os engenheiros da área da elétrica?”, questionou Crepaldi. A sugestão foi muita bem recebida pela coordenadoria nacional, que observa mais uma oportunidade para a atuação dos profissionais da engenharia elétrica.

Por Janaina Hoffmann
Jornalista Convidada