Aracaju, 21 de maio de 2010
Após a realização de cinco eventos precursores como forma de divulgar conscientizar e mobilizar os profissionais para uma maior participação, o 5º Congresso Estadual de Profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Sergipe -CEP-, em solenidade prestigiada por autoridades, representantes de entidades de classe, profissionais da área e estudantes, foi aberto na noite da quarta-feira, 19/05, no auditório da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe -AEASE.
Após declarar aberto o 5º CEP, seu coordenador, Arício Resende Silva, em discurso de saudação, destacou a boa receptividade do Congresso que superou a expectativa com mais de 400 inscrições. Na abertura, Arício apresentou os objetivos do Congresso e resultados esperados.
Na oportunidade, Arício Resende disse que o Fórum, organizado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Engenharia de Sergipe - Crea-SE-, tem por objetivo discutir o temário aprovado pelo Plenário do Confea para o 7º Congresso Nacional de Profissionais. Ele serve também para apresentar propostas para o evento nacional e eleger delegados estaduais. Outra finalidade é a discussão e definição de políticas estratégicas, planos e programas de atuação e maior integração do Sistema Confea/Crea. O tema central proposto do 7º CNP é “Construindo uma agenda para o sistema profissional: desafios, oportunidades e visão de futuro”.
Em seu discurso, o presidente do Crea-SE, Jorge Silveira, disse que o cenário atual em Sergipe demanda profissionais das áreas tecnológicas no setor público, mas falta o compromisso dos gestores nos últimos 30 anos. Como conseqüência, ele frisou a falta de concursos públicos para atualização dos quadros técnicos. “O Estado de Sergipe nunca fez concursos para Arquitetura, Engenharia e Agronomia a fim de compor seu quadro técnico. Somente empresas isoladas do governo fizeram alguns concursos”.
Jorge Silveira comentou que, em vista das aposentadorias, da perda desses profissionais para o setor privado, da ausência de capacitação de profissionais existentes e da não atualização dos pisos salariais, o setor público hoje perde mais tempo no controle, do que no planejamento e execução de obras.
A mesa de honra foi composta pelo engenheiro de Minas, Antônio Sérgio Ferrari Vargas, representante do governador do Estado de Sergipe, Marcelo Déda; engenheiro civil, Etelvino de Oliveira Freitas, representante do presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo; engenheiro agrônomo, Arício Resende Silva, coordenador do 5º CEP; deputado estadual e engenheiro civil, Luiz Garibalde Rabelo Mendonça; vereador e engenheiro mecânico, Carlos Antônio Magalhães, representante da Câmara Municipal de Aracaju; engenheiro agrônomo, Carlos Augusto Pereira da Silva, presidente da AEASE e coordenador da Mútua-SE; engenheiro civil, Rosivaldo Ribeiro e o presidente do SENGE-SE.
Assessoria de Comunicação do Crea-SE