A Associação Catarinense de Engenharia de Segurança do Trabalho (ACEST) comemorou na última sexta-feira (3.06), 30 anos de história. A solenidade realizada na ACE, em Coqueiros, Florianópolis, contou com a presença de lideranças classistas e profissionais do estado. Durante o evento foram homenageados todos os ex-presidentes da entidade.
O coordenador nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia de Segurança do Trabalho dos Creas, Eng. Ftal e Seg. Trab. Jackson Luiz Jarzynski, afirmou que no Brasil são gastos R$ 71 bilhões em acidentes com trabalhadores envolvendo empresas, previdência social e sociedade. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 2,4 milhões de pessoas sofrem anualmente com acidentes de trabalho no mundo. Disse ainda que cerca de 4% do PIB mundial, aproximadamente R$ 2,8 trilhões são desperdiçados com acidentes de trabalho.
O atual presidente da ACEST, Eng. Agr. e Seg. Trab. Nelton Baú ressaltou a importância dos avanços tecnológicos e a melhoria dos equipamentos de segurança para a redução dos acidentes de trabalho no Brasil, mas lembrou que o país ainda estamos no topo da pirâmide ocupando a 4ª posição entre os países com maior índice de acidentes de trabalho do mundo.
Destacou a participação e a contribuição de todas as gestões em melhorar a estrutura e a atuação da entidade junto à sociedade visando à saúde e à integridade dos trabalhadores. Falou da importância da criação da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho do CREA-SC, cuja atuação participativa dentro do Sistema Confea/Crea resultou em dois mandados catarinenses na coordenadoria nacional das câmaras especializadas de engenharia de segurança do trabalho do Confea.
O presidente da entidade destacou também as parcerias, convênios e projetos firmados com as diferentes entidades e órgãos governamentais como a Fundacentro, Ministério do Trabalho, Corpo de Bombeiros, CREA-SC e outros. “A ACEST desempenha papel fundamental neste contexto, levando segurança aos trabalhadores por meio da medidas preventivas, evitando desgastes físicos e psicológicos dos profissionais e de seus familiares.”
