Continuam debates do Marco Civil do Saneamento Básico

 

Mesa de trabalhos da discussão do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, em audiência pública na Câmara dos Deputados

Brasília, 24 de outubro de 2019.

As discussões em torno do Marco Legal do Saneamento Básico continuam bastante intensas. Ao participar de audiência Pública na Câmara dos Deputados, nesta quarta (23), o engenheiro ambiental Renato Muzzolon Jr., assessor da presidência do Confea, considerou que “a proposta de incumbir à Agência Nacional de Águas (ANA) a responsabilidade pelas diretrizes nacionais de regulação do setor é bem-vinda, com a ressalva de que o regulador local seja empoderado para continuar a sua atuação”.

Em pauta, o parecer do Projeto de Lei 3261/2019, cujo relator é o deputado Eugênio Zuliani (DEM-SP), que esteve presente à 76ª Soea, em Palmas-TO, no mês passado. O texto desregulamenta o setor de água e saneamento no Brasil, rompendo com os chamados  contratos de programa, firmados entre municípios e Estados, e que permitem a operação do sistema apenas por empresas públicas.

Assessor da Presidência do Confea, Renato Muzzolon Jr. tem restrições à atuação do regulador local no processo


Para a deputada Alice Portugal (PCdoB_BA), “a água do lençol freático está acabando. Sem contrato de programa para a água, esses municípios estarão totalmente desassistidos. A questão é de uma política pública indispensável para a garantia de água e de saneamento para o Brasil profundo, não apenas para onde as empresas terão lucro, pegando o filé mignon e abandonando a maioria do povo sem água, sem tratamento de água e sem esgotamento sanitário”.

Equipe de Comunicação do Confea