Brasília, 19 de junho de 2005
O Conselheiro Federal Renato de Melo Rocha (GO) tomou posse hoje, 19 de junho, como representante do Sistema Confea/Crea/Mútua no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade). Vinculado à Presidência da República por meio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, esse órgão é responsável por acompanhar e avaliar o desenvolvimento da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Rocha tomou posse junto com outros representantes do Conselho, num evento que marcou o início do biênio 2006-2008. Ele é arquiteto e professor universitário. Juntamente com a presidente do Crea-DF, eng. civil Lia Sá, que tomou posse como suplente, ele pretende atuar em três frentes. Além de participar das ações do Conade e levar à categoria informações sobre as adaptações definidas pelo órgão, ele dará ênfase ao ensino de projetos mais acessíveis. “Nosso objetivo é qualificar melhor a cidade no que diz respeito à acessibilidade do espaço público”, afirmou.
Eexistem hoje, no Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de necessidade especial, mas o conselheiro ressalta que engenheiros e arquitetos devem considerar a acessibilidade num sentido ainda mais amplo. “Gestantes, obesos e pessoas com alguma dificuldade de locomoção, mesmo que temporária, devem ter o direito de se locomover com autonomia, mas a cidade ainda é mal preparada para isso”, lembrou Rocha.
Essas idéias vão ao encontro do que pensa a engenheira Lia Sá. “Vamos fazer no Conade um trabalho muito importante. Precisamos conscientizar os nossos profissionais de que é preciso mudar sem perder a forma dos nossos projetos”, observou ela, que diz ter uma motivação pessoal nesse trabalho. “Meu pai foi paraplégico por seis anos. Tivemos que nos mudar de casa quando ele se viu nessa condição, porque ela não era acessível. Estou muito feliz por poder ajudar os Creas e as pessoas a terem consciência de que é preciso garantir a todos o direito de ir e vir. Isso, inclusive, é direito fundamental garantido pela Constituição”, disse Lia.
Para o Conselheiro Federal Liberalino de Souza (DF), que prestigiou a posse como representante do presidente do Confea, o Sistema tem um papel importantíssimo nesse conselho, porque seus profissionais são os principais responsáveis por criar projetos acessíveis, que garantam o direito de ir e vir com autonomia a qualquer pessoa. “Temos que influenciar os projetos e as inovações tecnológicas e mostrar o lado social da engenharia e da arquitetura”, observou.
Por Mariana Zanatta
Equipe de Comunicação do Confea
O Conselheiro Federal Renato de Melo Rocha (GO) tomou posse hoje, 19 de junho, como representante do Sistema Confea/Crea/Mútua no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade). Vinculado à Presidência da República por meio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, esse órgão é responsável por acompanhar e avaliar o desenvolvimento da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Rocha tomou posse junto com outros representantes do Conselho, num evento que marcou o início do biênio 2006-2008. Ele é arquiteto e professor universitário. Juntamente com a presidente do Crea-DF, eng. civil Lia Sá, que tomou posse como suplente, ele pretende atuar em três frentes. Além de participar das ações do Conade e levar à categoria informações sobre as adaptações definidas pelo órgão, ele dará ênfase ao ensino de projetos mais acessíveis. “Nosso objetivo é qualificar melhor a cidade no que diz respeito à acessibilidade do espaço público”, afirmou.
Eexistem hoje, no Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de necessidade especial, mas o conselheiro ressalta que engenheiros e arquitetos devem considerar a acessibilidade num sentido ainda mais amplo. “Gestantes, obesos e pessoas com alguma dificuldade de locomoção, mesmo que temporária, devem ter o direito de se locomover com autonomia, mas a cidade ainda é mal preparada para isso”, lembrou Rocha.
Essas idéias vão ao encontro do que pensa a engenheira Lia Sá. “Vamos fazer no Conade um trabalho muito importante. Precisamos conscientizar os nossos profissionais de que é preciso mudar sem perder a forma dos nossos projetos”, observou ela, que diz ter uma motivação pessoal nesse trabalho. “Meu pai foi paraplégico por seis anos. Tivemos que nos mudar de casa quando ele se viu nessa condição, porque ela não era acessível. Estou muito feliz por poder ajudar os Creas e as pessoas a terem consciência de que é preciso garantir a todos o direito de ir e vir. Isso, inclusive, é direito fundamental garantido pela Constituição”, disse Lia.
Para o Conselheiro Federal Liberalino de Souza (DF), que prestigiou a posse como representante do presidente do Confea, o Sistema tem um papel importantíssimo nesse conselho, porque seus profissionais são os principais responsáveis por criar projetos acessíveis, que garantam o direito de ir e vir com autonomia a qualquer pessoa. “Temos que influenciar os projetos e as inovações tecnológicas e mostrar o lado social da engenharia e da arquitetura”, observou.
Por Mariana Zanatta
Equipe de Comunicação do Confea
