Confea tem superávit de R$ 12 milhões em 2005

Brasília, 29 de dezembro de 2006 

A entidade obteve em 2005 um resultado positivo. Os recursos serão incorporados ao orçamento do próximo ano. Nova gestão terá mais tranqüilidade financeira.

O engenheiro civil Wilson Lang encerra sua gestão de seis anos à frente do Confea com um superávit de R$ 12 milhões. “Esses recursos permitirão que a nova gestão tenha tranqüilidade financeira no longo prazo”, destaca. Para o presidente do Confea, que deixa o cargo em 31 de dezembro, o superávit é fruto de uma política administrativa eficaz e austera. “É decorrente de procedimentos rigorosos que permitiram a economia nos contratos feitos a partir da utilização da metodologia do pregão”, salienta.

Em 2000, quando assumiu pela primeira vez a presidência da maior entidade de classe do País, o engenheiro civil recebeu as contas da entidade com R$ 307 mil em caixa. No final de seus dois mandatos consecutivos, o incremento no caixa da entidade foi superior a 3.900%, configurando-se um resultado inédito em toda a história do sistema Confea/Crea.

Na avaliação de Lang, entre os destaques de seu período como presidente do conselho estão as mudanças no sistema de registro dos profissionais vinculados e na concessão de atribuições - dispostas na resolução 1010 - e também a interação com os demais agentes da sociedade. Lang salienta ainda o trabalho de comunicação social realizado pelo Confea e a repercussão deste trabalho nas atividades dos Creas, que passaram a ter mais visibilidade tanto do ponto de vista institucional como político.

Outro ponto que merece reconhecimento, de acordo com Lang, é a implantação de um sistema de informações que interliga todos os Creas com o Confea e que vai permitir, quando concluído, o acesso a informações e dados de todos os profissionais vinculados. A modernização do sistema de gestão de recusos humanos, que permitiu fazer com que todos esses trabalhos pudessem ser desenvolvidos com a contratação, em seis anos, de apenas 30 novos colaboradores.

Outro desafio era ampliar o poder e a capacidade de fiscalização dos Creas, que atuavam mais efetivamente na construção civil. Hoje, mais áreas são fiscalizadas, o que contribuiu significativamente para a melhoria da qualidade dos trabalhos prestados à sociedade e também a percepção dela sobre os profissionais vinculados ao sistema.