Brasília, terça-feira, 30 de setembro de 2003. Representantes do Confea, entre eles Vinício Ferreira, gerente do Nudop (Núcleo de Desenvolvimento Organizacional e Planejamento) e sua equipe, e a consultora e engenheira civil Deodette Paker, participaram dias 24 e 25 de setembro último, do seminário internacional "Saber Global: Centro e Periferia na Sociedade do Conhecimento", promovido pela Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em parceria com os ministérios das Relações Exteriores e das Comunicações.O evento faz parte do projeto "Conferências e Diálogos de Concertação" que o ministro Tarso Genro vem realizando em diversas regiões do país como objetivo de "construir um novo contrato social" através do debate sobre o conhecimento, chamado de capital contemporâneo e considerado estratégico pelo atual governo para a democracia e desenvolvimento do país.Para Deodette, que integrou a oficina de Inteligência Estratégica, "as discussões procuraram esclarecer questões que podem influenciar futuras políticas governamentais".O seminário reuniu professores, ministros, parlamentares, funcionários públicos e profissionais liberais, e foi organizado com o objetivo de implementar a Agenda de Desenvolvimento Econômico e Social baseada no Conhecimento e inserir o país na Sociedade do Conhecimento, através do debate sobre experiências e sucessos do uso da Gestão do Conhecimento no setor público. Dois painéis um falando sobre "no-global x know-global: riqueza e democracia na Era do Conhecimento" e outro sobre "Inteligência Coletiva e Desenvolvimento Humano", além de quatro oficinas que trataram entre outros assuntos de fronteiras do conhecimento, e-topias e modelos de desenvolvimento sócio-econômico, capital social e novas formas de organização, política de inclusão digital e conhecimento enquanto fator social e produtivo no desenvolvimento, preencheram os dois dias de atividades.Para Vinício Ferreira, o seminário foi uma "demonstração de que a alta administração do país está patrocinando mudanças culturais para democratizar o acesso ao conhecimento. Todos os participantes puderam contribuir com o propósito do governo para que o analfabetismo, não só das letras, seja erradicado. Só assim o sonho de sustentabilidade poderá ser realizado". Maria Helena de Carvalho - Da equipe da ACS